20 de agosto de 2010

Sentimentos: Auto-Estima / Amor Próprio


Gosto do que vejo quando olho para mim, sei que sou especial, que tenho muitas qualidades e muitos motivos para ser amada. Não sou narcisista, mas acho que se não me amar muito, ninguém poderá fazê-lo por mim. Nem sempre fui assim. Já tive momentos onde me sentia feia, burra, infeliz. Já odiei o meu nariz grande, a minha voz fina, a minha risada exagerada. Já ganhei apelido de cambotinha (era magra demais e pisava torto quando criança, na verdade ainda piso um pouco), de Olivia Palito, de abunda (por que era magra demais e me faltavam atributos físicos). E tudo isso me perturbava, me fazia mal e me davam a sensação de que eu não merecia nada de bom, que eu não era boa o suficiente para me encaixar nos padrões impostos pelas pessoas que viviam ao meu redor.

O tempo passou, eu amadureci e aprendi que eu sou do tamanho exato do que eu acredito que sou. Aprendi que o primeiro passo para ser amada, é amar, primeiramente a mim, afinal ninguém dá o que não tem dentro de si. Percebi que sou especial e que no mundo todo não há alguém como eu. Aprendi que não adianta reconhecer o meu valor para as outras pessoas, se eu não reconhecer antes para mim mesma. Hoje me coloco em primeiro lugar sem medos ou receios, valorizo meus sentimentos, e aprendi a dizer sim para mim, mesmo que isso signifique dizer não para os outros. Aprendi que não existe um modelo ideal, um padrão de perfeição a ser seguido, que não preciso me comparar com ninguém. Cada um é cada um e cada pessoa é especial do seu jeito. Aprendi que sou bonita, mas que o que é realmente importante é invisível aos olhos.

Minha auto-estima é alta, meu amor próprio maior ainda. Mas, nem por isso sou egoísta ou me coloco num patamar superior ao das outras pessoas. Não me permito crescer se isso significar diminuir alguém. Também aprendi com a maturidade que para tudo na vida é preciso ter equilíbrio. Nada em excesso é bom. Sou especial, mas sei que não sou perfeita e que ninguém é. Sei que estamos em constante evolução, que devemos aprender com nossos erros, que não devemos nos abater pela opinião dos outros, principalmente daquela maioria que só sabe criticar e que só enxerga coisas negativas em tudo e todos. Acredito em mim e sei que posso chegar onde quiser.

Ter auto- estima e amor próprio pode ser aprendido? Acho que sim, ou não teria mudado e me transformado no que sou hoje. A gente consegue o que quer, com forca de vontade, amor e fé.

Esse texto faz parte da blogagem coletiva proposta pela Glorinha do blog Café com Bolo.


10 comentários:

Anônimo disse...

vc tá escrevendo todo esse blá blá blá blá porque sabe melhor do que ninguém que é FEIA (de rosto é uma dragoa e de corpo então nem se fala, não sei como vc teve coragem de postar foto de biquíni daquele encontro no Bodensee, sua ridícula) tem um fiho com cara de nhongo(que tem dificuldades pra falar-precisa ir pra APAE) e marido com cara de nerd(nao tinha mesmo como sair um filho bonito daí), tá SISSIntindo só pq vive na Alemanha(mas paga aluguel que todas nós já sabemos - ou tá vivendo de Hartz 4?)kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.....vc precisa mesmo de ESPELHO querida! SE LIGA!

Socorro Melo disse...

Liza,

Maravilha de post. Parabéns! Concordo com você que o mais importante é invisível aos olhos, é a força, o amor por nós mesmo, a confiança de que podemos tudo que queremos, se de fato amarmos e buscarmos com perseverança. É lógico que quem se ama se cuida, portanto, o que é visível é consequência do interior, bem resolvido.

Grande abraço
Socorro Melo

Macá disse...

Liza
Muito bom o seu post.
Você escreve que com o amadurecimento as coisas melhoraram; mas você amadureceu bem cedo. Eu, demorei mais. Tinha uma auto estima baixa, tinha muita vergonha, não gostava de receber elogios, talvez por não me achar merecedora. Mas depois a vida foi me ensinando e hoje posso dizer que gosto muito de mim.
Não me acho a tal, nem quero, mas o que os pensam e dizem já não me diz nada.
Eu quero é estar bem comigo mesma.
um beijo

orvalho do ceu disse...

Olá,Liza
Ótimo dia para a gente refletir sobre nossa conduta pessoal.
A INTEGRAÇÃO do nosso ser é processo que vale a pena!
Harmonia e abraços fraternais

Glorinha L de Lion disse...

Liza, muito bom seu post! Eu aprendi! bjs,

Lu Iank disse...

Liza
me diz que o anonimo que escreveu isso tá brincando.. Não é possível uma falta de respeito dessa forma.
Eu acho que a pessoa que escreveu precisa ler melhor os seus posts e ela propria (sim porque isso é coisa de mulher, infelizmente) ter amor próprio e auto-estima porque feia deve ser ela, mau-amada, e provavelmente infértil (com todo respeito do mundo para quem não pode ter filho, mas respeita as pessoas que tem). Até o Serginho está falando: "quem escreve anonimo é porque ele é que é feio, e se esse anonimo se acha o cara, porque é que não coloca a sua foto e nome para que a gente também possa dar a nossa opinião a respeito dele."
Não tolero falta de respeito. Se a pessoa não gosta do que vc escreve, do que é, não acompanhe o seu blog, oras... o que é isso???
Me sinto extremamente injuriada e sinto por vc minha querida amiga...
Sei que acima de tudo vc é forte e que meu genro é a coisa mais linda do mundo e um menino tão especial que não está só aprendendo a falar e sim a ser bilingue de uma vez só. Isso não é para os fracos. E seu o seu marido é nerd é porque acima de tudo ele é inteligente. E se vc paga aluguel ou não, ninguem tem nada a ver com isso.
E caro anonimo quem precisa de espelho e de vergonha na cara é VOCÊ!!!
Bjs
Lu e Serginho.

Beth/Lilás disse...

Liza, minha queridinha!
Você é das minhas. E vou lhe dizer uma coisa, depois de ler tantos posts hoje sobre o assunto, pensei até se já não tive mesmo baixa auto estima, mas constatei mesmo que não, afinal se tive braços finos na adolescência e não gostava de expô-los, cobrindo-os com vestido de mangas, aquilo ficou lá atrás, passou, acabou.
Não trago marcas de nada do meu passado, pois considero tudo como percalços da vida, já que somos imperfeitos e a vida é isso mesmo, cheia de altos e baixos.
O importante é superar e não deixar nada guardado que possa transformar-se em ranço, em lembranças tristes, em insegurança.
Você é linda!
beijos cariocas

Lúcia Soares disse...

Liza, autoestima vai e volta, há dias em que a gente cai, mas levanta e segue em frente.
Amor próprio é não se deixar envolver esquecendo de tudo, deixar-se maltratar, etc.
A gente aprende, sim, dia a dia, você provou.
Mas é muito bom que os que vivem a nossa volta também nos elogia, "encha nossa bola", faça-nos acreditar em nós, quando esmorecemos.
Você é um doce e esse (a) anônimo(a) é um(a) idiota!
Beijo!

Nilce disse...

Oi, Liza

Demorei, mas consegui chegar. UFA!!!
Primeiro levo um susto com a falta de respeito, educação e INVEJA da (anônimo) aí. Que deve muito anônima mesmo. Não tem coragem de mostrar a cara. Ou é brincadeira sua, me responde por favor. Coloca moderador em seus comentários (sem as benditas letrinhas, rsrs), mas é bom.

Sabe que me vi na sua descrição de infância e adolescência. Mas tive muitos incentivos também. Com o tempo e a vida, acho que me tornei mais suceptível a ter umas baixas de autoestima.
Só que logo, logo, levanto a poeira e saio à luta.
Bela postagem.

Bjs no coração!

Nilce

Dani dutch disse...

OI Liza,
Liza já tive depressão, baixa estima, e muitas e muitas coisas... me olhava no espelho e achava meu nariz grande, meu rosto muito gordo.. e assim ia tantos sentimentos ruins ao meu respeito, foi quando que com o amadurecimento, muita leitura, enfim... cheguei a conclusão que tudo que está no meu rosto combina com ele, pois a natureza é inteligente e nos fez com sabedoria.
Mas hoje paro e penso quanto tempo eu perdi me sentindo feia, me sentindo depressiva, a vida é tão bonita, tem tanta coisa boa nos esperando por ai a fora...
Adorei seu post!
bjuss