25 de fevereiro de 2010

O Miguelzinho e o Brasil

Um dos maiores problemas que tivemos na nossa viagem ao Brasil foi o Miguelzinho ter ficado doente e o seu desinteresse em comer qualquer coisa que nao fosse Mac Donalds. Nos primeiros dias (somente nos primeiros dias) ele não estranhou o clima e a única coisa que o perturbava muito era uma quantidade enorme de pernilongos que devoraram o coitadinho da cabeça aos pés. Fomos ao pediatra dele no Brasil e ela nos disse, além de dar remédios para aliviar a crise alérgica por causa das picadas, que nosso filho estava bem, mas que estava pirracento demais e que assim que chegassemos na Alemanha deveríamos ser mais duros com ele (tarefa difícil, mas necessária).




Com o passar dos dias e com o susto que o Bebeto nos deu - momento pausa: Bebeto super bem, mexendo no computador, teve uma crise de um minuto para o outro. Começou a tremer compulsivamente e ficou branco, muito branco. Febre de 40° que quase nos matou de susto. A explicação do médico do SUS que atendeu o Bebeto foi que como ele já tinha melhorado, não poderia diagnosticar nada (tem que chegar morrendo para receber diagnóstico, afinal não existem exames, né?). A explicação da médica particular do Miguel que aproveitou para dar uma olhadinha no Bebeto foi que provavelmente uma bactéria, ou vírus, caiu na corrente sanguínea desencadeando a crise. momento despausa - o Miguel pegou uma infecção virótica (rara, pois geralmente as infeccoes são bacterianas) e teve mais ou menos 5 ou 6 dias de febre. Durante a crise teve dias em que ele nem comia. Emagreceu, não dormiu e deixou o papai e a mamãe de hospital em hospital.




Já fomos para o Brasil pensando em fazer um check up dele lá (por causa da história que surgiu aqui que ele nao escutava direito, lembram?) e seguindo os conselhos da pediatra, fizemos todos os exames mais modernos para confirmar que vai tudo bem com a audição da pessoinha. Infelizmente um dos exames deu uma alteração que não tem nada a ver com a audição, mas sim com o comportamento. Para tirarmos a dúvida, pois algumas doenças neurológicas que desenvolvem nessa faixa etária do Miguel (como autismo, cogitado por uma das médicas) começam com sintomas como fingir que não está escutando, fomos também ao neurologista que descartou de cara qualquer problema neurológico. Ou seja, o Miguel está muito bem e o problema dele é que é muito mimado e que precisa se socializar mais e conviver com crianças da idade dele (eu entendi que era hora de um irmão, mas o pai preferiu colocar na escolinha. rs) Já tínhamos a ideia de voltar com o Miguel para a escola e essa ida no Brasil só nos deu mais ânimo de cumprir esse desejo nosso (vamos visitar uma escolinha amanha e se tudo der certo ele começa na segunda).




Por tudo isso, foi um alivio voltar para casa. Nosso pequeno já mostrou que não gosta de calor, que sente falta de casa e da nossa rotina e já estamos até pensando que ir para o Brasil no auge do verão não é uma boa escolha. A doença do Miguel no Brasil também nos mostrou a necessidade de manter um convênio lá, por que a saúde pública do Brasil vai de mal a pior. Cancelamos a unimed no ano passado, pois era mais vantagem pagar uma consulta do que pagar o convênio o ano todo, mas gastamos um dinheiro absurdo com médicos e exames nessas férias. Fico pensando em quem mora no Brasil, ganha 510 reais e tem 2 ou mais filhos, mas é difícil até imaginar (lembrei do post que li semana passada no blog da Arlete e me veio na hora a música que ela colocou lá: "Ó, mundo tão desigual, tudo é tão desigual, de um lado este carnaval, do outro a fome total..."




P.S.: Apesar de todas essas chateacoes relacionadas a saúde do pequeno, pelas fotos dá pra perceber que ele também se divertiu muito e nos garantiu momentos de muitas gargalhadas e momentos que ficarão pra sempre guardados na memória e no coração.

Recebendo sinais

Estava pensando em como recebemos pequenos sinais no dia a dia, mas como algumas pessoas não conseguem percebe-los e decifrá-los. Desde muito nova tenho sonhos que me dizem sobre algumas situacoes que ainda não aconteceram. Certa vez tive um sonho onde Deus falava comigo que eu precisava orar pela minha mãe, pois ela estava passando por uma situação difícil. Eu revirava na cama, acordava por causa do sonho, mas com muita preguiça voltava a dormir. Passei a noite toda sonhando o mesmo sonho, acordando e resistindo em levantar e fazer oracoes. No outro dia pela manha a mamãe me ligou pois quase tinha morrido durante a noite com pressão altíssima e hemorragia. Nem preciso dizer o quanto me arrependo de não ter vencido a preguiça e de ter recebido e entendido esse sinal, né?

Um dia antes da nossa viagem de volta para a Alemanha tive um sonho com um acidente de carro. O carro capotava em câmera lenta e durante o acidente, enquanto eu orava, sabia que não iria sobreviver. Quando levantei disse ao Bebeto que ele deveria dirigir com muito cuidado por causa do sonho e claro orei e repreendi esse acidente. Quando voltávamos a noite do sitio, um motoqueiro bateu no nosso carro. Ele nos cortou pela direita, na pista da direita entre a pista e o passeio. A nossa sorte e a sorte dele, é que o sinal estava amarelo e o Bebeto estava com a velocidade bem reduzida para parar no sinal. Ele ao contrário corria muito. Felizmente ele só teve um braço e uma perna quebrada e perdeu um pedaço do dedo que foi esmagado no impacto da moto com o carro. Pela velocidade da moto o acidente poderia ter sido bem pior. Levamos um susto muito grande e a minha mãe ficou muito nervosa pensando que o rapaz tinha morrido e acabou desmaiando no meio da rua.

Acho que cada um tem uma explicação para esses sinais, mas eu vejo como um aviso de Deus, a maneira como ele protege e cuida de cada um de seus filhinhos. Algumas situacoes são inevitáveis na vida das pessoas e imagino que Deus diga lá no céu que essas situacoes podem acontecer, mas que Ele nos guardará do mal e nos protegerá de todas as coisas ruins. Sinto que Deus me avisou desse acidente, me dando a oportunidade de clamar, de me colocar em suas mãos poderosas e de evitar que acontecesse algo pior. Me sinto tão feliz quando penso na pureza e incondicionalidade do amor de Deus e na maneira tão linda que Ele cuida de cada um de nós. Acredito que todos podemos receber sinais, independente de religião e que eles vem de forma diferente para cada pessoa e de acordo com a necessidade de cada um. E você já parou para pensar sobre isso?

Estou ouvindo:

23 de fevereiro de 2010

3 Suisses


Um pouco antes da minha viagem para o Brasil recebi aqui em casa a Sandra e o seu filhinho Daniel. Ela sempre muito educada e carinhosa me trouxe alguns mimos e entre eles um catálogo de moda francesa que segundo ela é a minha cara. E não é que é a minha cara mesmo! Estou simplesmente apaixonada pelos modelitos e tenho que ficar me segurando para não sair comprando tudo.

Eu já conhecia a 3 Suisses, mas nunca tive muita paciência para olhar os modelos pelo site deles ou em qualquer outro site de roupas. Mas, confesso que depois que a Mineirinha me trouxe essa revista o site deles passou a ser um dos meus favoritos. Aqui na Alemanha e no resto da Europa é normal comprar tudo online, coisa que ainda não funciona no Brasil e como brasileira sempre fui muito desconfiada em relação a esse tipo de compra. Mas, bem diferente do Brasil, aqui as coisas funcionam, os produtos tem boa qualidade e se você não ficar satisfeito ou tiver qualquer problema pode devolver. Então fica essa dica preciosa de moda para as meninas que estão aqui na Europa, mas digam aos maridos que, caso vocês gastem demais, a culpa é toda da Mineirinha, viu?

Estou ouvindo:

Vai um cafezinho ai?

Voltei do reveillon morrendo de inveja boa da Flor e tratei logo de encomendar a minha máquina de café igualzinho a dela. Hoje quando o mocinho do correio tocou a campainha faltou pouco para eu dar um abraço nele extravasando toda a minha felicidade, mas ainda bem que me controlei e não fiz isso senão ele ia achar que eu tinha algum problema de cabeça.

Já tinha um tempão que estava namorando essa máquina, mas criei coragem mesmo quando a Flor me mostrou que ela é super fácil de ser manuseada e além de tudo é bem barata (é possível encontrar por uns 60 a 70 euros). O café sai delicioso e você tem a opção de fazer um ou dois cafezinhos de uma vez. O cheirinho de café fica espalhado pela casa, uma delicia de sentir e de tomar (merecia ganhar uns euros por tanta propaganda, né?). Agora fiquei curiosa, alguém do Brasil pode me dizer se já viu dessa máquina por ai também? Ah, também quero saber qual das minhas amigas virtuais vai aparecer primeiro para saborear um cafezinho comigo.

Fonte: Google Imagens

Os benefícios da reeducacao alimentar

Como já contei aqui, perdi bastante peso com a reeducação alimentar e exercícios físicos diários. Cheguei no Brasil pesando 54 kg, esperando que voltaria com uns 57, pois meu objetivo era me empanturrar de comer. Realmente comi acima do limite, inclusive tomava refrigerante diariamente, sem falar nos doces, roscas, pães, sorvetes, salgadinhos... Engordei apenas 1,5 kg lá e com uma semana de volta em casa já voltei para a casa dos 54 sem fazer nenhum esforço. Voltei a me alimentar de maneira saudável, mas como não quero perder mais peso incluo algumas coisas um pouquinho calóricas na minha dieta e mesmo assim tenho emagrecido.

Portanto, mais uma vez deixo registrado aqui os benefícios de praticar atividade física e de se alimentar bem, comendo um pouco de tudo, sem sacrifícios, dietas mirabolantes e privacoes. Não só pelo bem que faz entrar naquela calca que está guardada a tempos no guarda-roupa, mas principalmente pela energia que a gente passa a ter no corpo e na mente.

21 de fevereiro de 2010

Saudade

Terminou no Brasil o horário de verão. Eu particularmente prefiro, mas a maioria das pessoas com quem converso odeia. Agora cresce a diferença de horas entre a Alemanha e o Brasil (+ 4 horas) e a sensação que tenho é que a saudade aumenta ainda mais. Mas, como assim Liza? Você acabou de voltar do Brasil e já escreve sobre saudade? Vai entender as coisas do coração...

19 de fevereiro de 2010

A festinha do Miguel

Festa é sempre sinonimo de muita diversão e alegria, mas devo confessar que a festa do Miguelzinho também me trouxe muita dor de cabeça. Foi uma semana atípica. Bebeto tinha passado mal na segunda e ido parar no hospital dando um susto na gente. Imediatamente o Miguel pegou uma virose e foram 5 dias de febre, diarreia e sem comer praticamente nada. Também fomos parar no hospital com ele, pois a febre não baixava nem com remédios. Um estresse enorme! Isso tudo e ainda tive que me preocupar com todos os preparativos de ultima semana antes da festa, mas disso não reclamo, pois quem me conhece sabe que faço questão de participar de cada detalhe.

Um dia antes da festinha fomos para a formatura do irmão do Bebeto e só chegamos em casa s 4:30 da manha. Se não bastasse isso, o Miguel acordou e ficou vendo desenho até as 6:00. Resumindo: não dormimos praticamente nada e ainda tínhamos um dia daqueles pela frente. (estão explicadas as minhas olheiras nas fotos). Tudo indicava que teríamos problemas com o pessoal da decoração e por isso precisei madrugar no salão de festas para conferir o trabalho de perto. Tudo ficou lindo, bem do jeito que eu pensava, mas me custou muita discussão, um atraso incompreensivel e mais dinheiro do que já havia combinado com a empresa.

Adorei o resultado de tudo, mas me decepcionei ao ver que investi tanto sentimento e trabalho (sem falar no dinheiro) para ver o meu filho não aproveitando quase nada. Não pretendo fazer festa de aniversário pra ele tão cedo, pelo menos até eu ter certeza que ele irá curtir muito. Claro que isso não se aplica a comemoracoes simples em casa com a família, por que dessas não abro mão, por que senão não seria a "Liza me comemora", né!

A comida da festa estava deliciosa, culpa da vovó Neli que com a minha ajuda preparou tudo. Os doces, que fiz com todo carinho, também estavam divinos. O bolo foi o melhor e mais bonito que já comi. Tive problema apenas com as bebidas. O freezer do salão de festas parou de funcionar no meio da festa e os refrigerantes ficaram quentes. Demorei para perceber e assim que percebi pedi para meu cunhado sair e comprar alguns gelados, mas não adiantou muita coisa. Esqueci de entregar as lembrancinhas que tinha feito para as criancas, mas o bom é que fui visitar minha tia alguns dias depois e distribui todas para os meus priminhos que fizeram a festa, pois moram no interior e não tem contato com esse tipo de coisa.

Tive muitas alegrias na festa, algumas decepcoes também. Decidi guardar as boas lembranças e aprender com as coisas ruins para não cometer os mesmos erros e para não esperar demais de algumas pessoas que por mais que se esforcem não tem a menor obrigação de superar as minhas expectativas. Contei com a ajuda de pessoas muito especiais e sem elas não teria conseguido deixar o dia do Miguelzinho tão especial (não vou citar nomes para não correr o risco de esquecer alguém, mas a todos deixo o meu muito obrigada de coração!). Contei com a presença de amigos muito valiosos e agradeço por dividirem esse dia tão lindo comigo e com minha família. Agora se deliciem com as fotos ai em baixo.

17 de fevereiro de 2010

Mais um presente da blogosfera

Pensei muito em como começar a falar da viagem para o Brasil. Foram tantas coisas: reencontros, passeios, horas no trânsito caótico, calor de "derreter", compras, comidas típicas, idas a hospitais, acidentes, sustos, restaurantes, festas... Não é fácil saber por onde começar por que na verdade tudo que vivemos nesses 32 dias foi muito especial e até as coisas ruins que aconteceram nos marcaram de alguma forma. Depois de pensar muito, decidi falar de um presente que ganhei nessa viagem para o Brasil. Quando comecei a escrever aqui a 1 ano e meio, um dos primeiros blogs que conheci foi o da Lúcia Cintra. Através dela conheci a Lúcia Soares, que naquela época não tinha blog, mas pelos comentários que ela deixava dava para perceber que era uma pessoa especial. Quando ela decidiu escrever um blog foi amor a primeira leitura. Ela escrevia de um jeito tão verdadeiro, tão lindo e o único defeito que o blog dela tinha (e ainda tem) é que viciava, então não conseguia (e ainda não consigo) parar de ler. O cantinho da Lu sempre retratou a personalidade real dela, uma pessoa de coração enorme, inteligente, sábia, amorosa, amiga, simples, verdadeira, resumindo uma pessoa linda.

Logo que soube que iria para BH combinamos de nos encontrarmos, mas como sabia que minha viagem seria bem corrida tratei logo de garantir o nosso encontro. A convidei para a festinha do Miguel e ela me honrou com a sua presença. Não é a primeira vez que desvirtualizo uma amiga da blogosfera, mas a sensação gostosa é sempre a mesma e a certeza de que tenho construído relacionamentos muito especiais através do meu blog. A Lu, que já era especial e que já tinha um lugar aqui dentro do meu coração, me conquistou de vez. Não por sua educação, por sua sinceridade, pela sua família linda, por seu carinho comigo e com a minha família, por fazer parte de um momento tão especial comemorando comigo a felicidade dos dois anos do meu filho, por sua compreensão em entender que eu não pude dar a atenção que ela merecia por estar correndo de um lado para o outro na festa, mas principalmente por seu olhar sincero e meigo que me transmitiu que ela é realmente a mesma pessoa que sempre me deixou recados aqui no blog e por me fazer acreditar que empatia independe de distancia, que verdadeiras amizades desconhecem fronteiras, que pessoas boas estão espalhadas no mundo e como eu aprendi e sempre repito essas pessoas boas se encontram em algum lugar, em algum momento.

Lu, obrigada pela oportunidade de conhecer um pouquinho mais de você. Espero que esse seja apenas o primeiro encontro de muitos que ainda vamos ter.

Neve pra mais de metro

Chegamos na segunda a tarde depois de uma viagem relativamente tranquila. O Miguelzinho só deu trabalho no pouso do voo de BH para SP. Foram mais ou menos 15 minutos de birra, acompanhada de gritos histéricos e choro compulsivo, que assustou muito a mim e ao Bebeto e por mais livro que eu já tenha lido, por mais conselhos que outros pais tenham dado e ensinamentos da pediatra em como agir numa birra, não conseguimos conter o ataque de fúria dele para não usar o cinto de segurança. Mas, em todas as outras 24 horas e meia de viagem, ele agiu como um rapazinho e não deu trabalho algum.

A viagem de avião foi perfeita. Dá para acreditar que não passamos por nenhuma turbulência? Dormimos a maior parte da viagem e quando acordamos faltava pouco mais de uma hora para aterrisar em Frankfurt. Agora estresse mesmo encontramos no aeroporto. Você já se imaginou num Duty Free comprando tudo o que você tem direito e que não deveria comprar por já ter gastado horrores na viagem e deixando a sacola lá? Nem posso me lembrar disso, mas foi desse jeitinho que aconteceu. Voltei para tentar recuperar a sacola, mas a caixa disse que não tinha ficado lá, mas na minha opinião o próximo cliente levou os meus perfumes e ficou feliz da vida, por que da loja até o lugar onde descobri que tinha perdido a sacola não parei em lugar nenhum e teria escutado o barulho dela no chão se tivesse caído da minha mão. Eu curti um pouco a tristeza de ter perdido os perfumes, mas levantei a cabeça e percebi que se tratava apenas de dinheiro e graças a Deus temos condição de recuperar o que perdemos. Mas claro que erguer a cabeça significou voltar e comprar tudo de novo, afinal sou mulher e comprar está no meu DNA.

Também tivemos problema na viagem de trem. Ganhamos um ticket no aeroporto que dava direito a um de nós viajar de graça. Confirmamos com um senhor que trabalhava na empresa que vende passagens de trem e ele confirmou que o ticket era válido, mas o pessoal do controle de dentro do trem não conhecia a promoção, arrumaram uma confusão tremenda e acabaram aplicando uma multa de 40 euros por estarmos viajando sem a passagem. Nós não estavamos entendendo bem o que estava acontecendo e mesmo com um alemão muito ruim questionamos e acabamos provando que o ticket era mesmo válido e que a confusão era deles. O bom é que perceberam que estavam errados, mas o estresse do momento deixou a gente irritado. Fora isso, atrasos de trem, trens cheios, malas pesadas...

E ao chegar em casa: neve, muita neve! Na nossa sacada (veja a foto acima) já temos mais de um metro e meio de neve. A cidade tem neve para todo lado, o que significa frio de lascar para quem acabou de chegar de um calor exagerado, mas com isso a gente acaba acostumando, principalmente por que daqui a pouco chega a primavera e depois o verão.

Tenho muito para contar, fotos para postar, blogs para ler e me atualizar. Senti uma saudade enorme do blog e da minha rotina na internet. Senti falta do cantinho de cada uma das amigas que fiz por aqui. Minha vontade é de sentar em frente ao laptop e ficar por aqui, mas o dever me chama. Ainda faltam muitas coisas para colocar em ordem, roupas para lavar, passar, brinquedos para organizar. E o fuso, esse tá deixando a gente meio doido ainda. A gente dorme demais, come de menos, troca os horários, pensa que é cedo e quando assusta o dia já passou. Hoje o Bebeto voltou a trabalhar e imagino que na próxima semana já tenhamos nos acostumado novamente com a rotina de antes. Mas, com a rotina do blog espero voltar hoje ainda, afinal é essa rotina que ajuda um pouco a amenizar a dor da saudade que já começou a apertar.

14 de fevereiro de 2010

Estamos indo de volta pra casa

Depois da chegada vem sempre a partida,
por que não há nada sem separação...

7 de fevereiro de 2010

Agora contagem regressiva inversa


Agora falta só um pouquinho para voltarmos para casa e a saudade já começa a ganhar espaço dentro do coração. Se de um lado existe uma vontade enorme de aproveitar muito a última semana, de outro a gente precisa encarar uma tristeza enorme ao pensar em deixar para trás tantas pessoas especiais. Passamos dias maravilhosos por aqui, curtimos muito, mas também tivemos dias muito difíceis. Passamos grande parte da viagem em hospitais, laboratórios e clínicas com o Miguelzinho. Uma semana de febre alta, diarreia, irritação, dor ao urinar, foram alguns dos sintomas, motivo de muita preocupação para toda a família. O bom é que saímos daqui com um check-up completo e certos de que nosso pequeno está esbanjando saúde.

Apesar de estar adorando tudo por aqui, sinto muita saudade de casa e não vejo a hora de organizar o meu cantinho, pois tenho muitos planos. Só tenho medo de encarar o frio, mas nisso tento nem pensar para não sofrer demais por antecipação. Por falar nisso, o calor em BH está quase que insuportável e não me lembro de um verão tão intenso por aqui. Sinto muita saudade também da minha rotina na blogosfera e por mais que eu tente, tenho tido muita dificuldade para me atualizar no meu blogroll. Tento passar em cada um, mesmo que rapidamente, só para saber as novidades, mas quase nao consigo deixar um comentário. É engraçado como me acostumei tanto com as minhas amigas virtuais e como elas fazem falta na minha vida. Ah, sabem que desvirtualizei mais uma amiga? Foi simplesmente perfeito, pois descobri que ela é sim um amor de pessoa, mas isso merece um post especial e exclusivo que pretendo escrever logo.

Então as noticias são essas: estamos bem, arrumando as malas rumo ao nosso buraquinho branco na floresta negra e a partir da próxima semana volto com tudo para a blogosfera e prometo muitas fotos e divertidas histórias daqui.