29 de agosto de 2010

Para refletir...


"Não fique aí perdendo o seu tempo para pensar se “ama” ou não o seu próximo; aja como se você já o amasse. Pois, assim que fazemos isso, acabamos descobrindo um dos maiores segredos da vida. Quando você age como se amasse alguém, acaba por amá-lo de verdade." Trecho do livro “Cristianismo Puro e Simples” de C.S. LEWIS."

Vença as diferenças e ame sem limites. Por que o amor vale a pena sempre! Que essa semana nos traga boas surpresas!

27 de agosto de 2010

Para uma amiga muito especial!

Hoje é o aniversário de uma grande amiga. Uma daquelas que nem o tempo, nem a distancia consegue separar. Na verdade a nossa amizade nunca conheceu distancia. Além da minha mãe, ela é a única pessoa que me ligou praticamente todos os dias nesses 4 anos que estou fora do Brasil. A gente já riu e chorou junto tantas vezes, já sonhamos tantos sonhos. Ela é mais que uma melhor amiga, uma irmã que eu escolhi, um presente que Deus me deu.

Hoje eu queria dar um grande abraço nessa amiga e agradecer por ela fazer parte da minha vida. Mas, mesmo estando longe me sinto feliz e presenteada por fazer parte desse dia especial. E para demonstrar amor não é preciso estar perto e mesmo separado a gente está sempre junto quando há amor. Então do meu jeito e com todo o meu amor, carinho, respeito e admiração, quero abraça-la e dizer o quanto eu a amo e o quanto desejo que todos os seus sonhos se tornem reais nesse novo ano da sua vida.

Que você seja feliz, Xenia! Que Deus derrame bencaos infinitas sobre você! Que toda a alegria que você sempre trouxe para a minha vida, retorne a você hoje e sempre, garantindo que todos os seus dias sejam especiais. E que você seja sempre assim, linda por fora e por dentro. Sábia apesar da sua pouca idade; generosa, dona de um coração que cabe o mundo todo dentro dele; sonhadora, meiga, carinhosa, romântica e que continue enxergando o melhor nas pessoas. Que você continue amando sem limites, fazendo o bem a todos e acima de tudo colocando sempre a sua vida diante de Deus. Parabéns, minha querida melhor amiga! Voce é e sempre será muito especial para mim!




Sentimentos: Raiva / Ódio


Escrever sobre sentimentos tem me feito muito bem. Um exercício que tem me permitido aprender que todos os sentimentos, por mais assustadores que as vezes pareçam, fazem parte do meu ser. Reconhece-los e traze-los a tona através de palavras faz com que eu conheça o que eu sou de verdade, me permite crescer como ser humano e me dá a chance de mudar aquilo que preciso para me tornar alguém melhor.

Se sou uma mistura de sentimentos bons e maus, não posso descartar a raiva que também sinto. Mas quem já não a sentiu dentro de si? A raiva é a primeira reacão que sentimos diante de uma perda, um fracasso, uma ameaça, uma injustiça. Como não sentir raiva diante de tanta coisa ruim que a gente vê nos dias atuais? Não há nada de mal em senti-la, na verdade o que importa é o que fazemos com ela. Raiva guardada por muito tempo dentro da gente vira rancor, coloca-la para fora em ataques de fúria também não é solução. Em ambos o caso a raiva faz um estrago danado dentro do nosso corpo, nos corrói e se transforma em doença física e psicológica.

Você já reparou que quando somos tomados pela raiva, a gente sempre tem razão, fala pelos cotovelos, ofende, magoa? Nos momentos de raiva acontecem as coisas ruins, tomamos atitudes impensadas, machucamos quem amamos. Depois a raiva passa e a gente pensa: "ai se arrependimento matasse!", mas ai já é tarde demais, o estrago já foi feito.

Não é fácil lidar com sentimentos, mas com o decorrer dos anos a gente aprende o que fazer com eles. Aprende que nós temos o poder de controlá-los e não o contrário. Cada um da sua maneira, pode decidir o que fazer com o que sente. Tem gente que transforma sentimentos maus em energia boa, outros não. Isso depende de caráter. Tem gente que não importa em se deixar levar pelo seu lado ruim, não acha nada de mais ficar causando tropeço na vida dos outros e nem liga de acumular cargas negativas dentro de si.

Eu sinto raiva e as vezes a expresso de maneira negativa, mas estou caminhando. Tenho melhorado, amadurecido, aprendido a me respeitar e a respeitar as pessoas que convivem comigo. As vezes conto até 10, as vezes até 100, outras até 1000. Mas, nem sempre minha impulsividade me permite contar e nessas vezes me arrependo muito. Depois, o tempo passa e vejo as atrapalhadas que fiz tomada pela raiva. O que me resta: pedir perdão a quem machuquei.

O perdão é o melhor caminho que conheço para consertar as atrapalhadas desses momentos de ira que as vezes me invade. Um outro caminho que descobri foi não deixar que a raiva fique dentro de mim por muito tempo. Não guardo mágoas, nem coleciono rancores e se possível tento resolver tudo o que me faz mal antes de me deitar. Nem sempre acerto, mas tenho tentado seguir o caminho do bem.

E o mais importante, por mais que uma situação me irrite, por mais que uma pessoa diga algo que possa me machucar ou faca algo contra mim, eu sou a única responsável pelo que sinto. Ninguém pode determinar o que se passa dentro de mim. Os sentimentos são meus, a raiva é responsabilidade minha. E minha também é a capacidade de transformar tudo o que está em mim em algo melhor, com o objetivo de tornar melhor a minha vida e a vida de todos ao meu redor. E viver assim é bem melhor, acredite!

Esse texto faz parte da blogagem coletiva proposta pela Glorinha do Café com Bolo. Para saber mais da blogagem entre aqui.

25 de agosto de 2010

Ser chique é uma questão de atitude...

Uma amiga me enviou esse trecho do livro "A quem interessar possa", de Gilka Aria. Um texto para refletirmos o que realmente vale a pena.

"Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como atualmente. A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão a venda. Elegância é uma delas. Assim, para ser chique é preciso muito mais que uns guarda-roupas recheados de grifes importadas. Muito mais que um belo carro alemão. O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta.

Chique mesmo é quem fala baixo. Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes. Mas que, sem querer, atrai todos os olhares, porque tem brilho próprio. Chique mesmo é quem é discreto, não faz perguntas inoportunas, nem procura saber o que não é da sua conta. Chique mesmo é parar na faixa de pedestre e abominar a mania de jogar lixo na rua. Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e as pessoas que estão no elevador. É lembrar do aniversário dos amigos.

Chique mesmo é não se exceder nunca. Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir. Chique mesmo é olhar no olho do seu interlocutor. É "desligar o radar" quando estiverem sentados a mesa do restaurante, e prestar verdadeira atenção à sua companhia. Chique mesmo é honrar a sua palavra. É ser grato a quem lhe ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios. Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, mas ficar feliz ao ser prestigiado.

Mas para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre do quanto que a vida é breve e de que vamos todos para o mesmo lugar. Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se cruzar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem. Porque, no final das contas, chique mesmo é ser feliz!"

24 de agosto de 2010

Dreiländereck

Você já imaginou estar em 3 países ao mesmo tempo? Ontem tivemos essa sensação engraçada. Aproveitamos que o Bebeto tinha um trabalho numa cidade alemã que faz fronteira com a Franca e a Suica e fomos com ele para um passeio. A região é linda, bem na beira do rio Reno e é conhecida como "Dreiländereck" (lugar comum que une os limites territoriais e políticos de três países diferentes). Uma pena que não tinha muito sol, mas valeu a pena pelas lindas paisagens da região.




Foi interessante atravessar uma ponte e ver todo mundo do outro lado falando francês. Fiquei imaginando que se eu morasse lá nessa cidade, abriria uma conta no banco da suica e compraria pãozinho francês bem ali do outro lado da ponte. Engracado, né?




A cidade é pequena, mas tem muita opção de lazer, inclusive o Vitra Design Museum, um dos mais importantes museus de design do mundo com ênfase em móveis e decoração. O tempo foi muito curto para tanta coisa legal de se ver. A cidade arrebatou o meu coração e entrou na minha lista dos lugares onde quero voltar com bastante tempo para rever cada detalhe que faz dela uma cidadezinha tão especial.



23 de agosto de 2010

Música boa

Tenho problemas serios de TRC (transtorno repetitivo compulsivo) musical. Se estivessemos na era da vitrola, certamente furaria todos os meus discos de vinil. Agora mesmo, depois de visitar a página social de uma amiga e me deparar com esse vídeo, nao consigo mais parar de ouvir. Mas fala sério, música boa é tudo de bom, nao é mesmo?


22 de agosto de 2010

Basta acreditar!

Cada dia que passa fica mais frio por aqui, deixando claro que o verão está se despedindo. Mas, depois de 2 semanas de muita chuva, as temperaturas resolveram subir e tivemos a oportunidade de curtir mais um fim de semana, provavelmente o último com a temperatura na casa dos 30° graus e também o último das férias de verão do Miguelzinho.



O nosso peixinho adorou o passeio e se esbaldou na piscina, nos deixando exaustos no final do dia. Um cansaço que valeu a pena. Tem coisa melhor que proporcionar felicidade para as pessoas que amamos, ainda mais se tratando de filho? Foi bom ver como o Miguel está crescendo, amadurecendo e se tornando mais sociável a cada dia. Agora, ele tenta se aproximar de outras crianças para brincar, empresta os seus brinquedos e troca algumas palavras na língua deles.



Ele está se tornando mais independente na piscina e eu também estou treinando "deixá-lo mais solto". Tarefa difícil quando se trata de água, pelo menos para mim que morro de medo de piscina e praia e que tenho a mania de querer proteger demais as pessoas que amo. Mas, a gente aprende aos poucos que cada um tem que caminhar com suas próprias pernas e quando mais cedo a criança adquirir essa confiança em si mesmo, melhor para ela, melhor para os pais que um dia vão ter que deixá-los voar sozinhos por ai.



Mas de todas as boas coisas do dia de ontem, o melhor foi me lembrar da primeira vez que o Miguel mexeu dentro da minha barriga, lá nesse mesmo clube. O tempo passa tão rápido! Quantas alegrias meu filho já me proporcionou, quantas ainda trará. Que bom poder guardá-las dentro das minhas melhores lembranças e saber que esse é um tesouro que nada, nem tempo, nem distancia, nem coisa alguma poderá apagar.

E a todos que passam por aqui o meu desejo que essa semana seja especial, cheia de vitórias e realizacoes, incontáveis sorrisos, momentos bons. Que nada possa tirar a nossa paz e a nossa certeza que podemos realizar tudo o que quisermos, basta acreditar!


20 de agosto de 2010

Cada um enxerga o mundo com os óculos que tem

Recebi esse carinhoso comentário no meu post anterior. Criticas são sempre bem vindas, desde que sejam feitas com respeito a mim e a minha família. Meu blog não é uma página restrita a poucos, entra quem quer e permanece quem se sente bem. Os comentários são moderados, aceito ou não se me fizer bem. Hoje percebi que ele tem servido também para alimentar sentimentos negativos dentro de alguém, ou de alguns. Não me importo; não vou deixar de escrever, nem vou mudar o que sou para agradar uma meia dúzia.

O que posso dizer é que cada um enxerga o mundo com os óculos que tem. Já parou pra pensar nisso?

E com vocês a família Rodrigues vista pelos olhos da minha ilustre visitante anônima:

"vc tá escrevendo todo esse blá blá blá blá porque sabe melhor do que ninguém que é FEIA (de rosto é uma dragoa e de corpo então nem se fala, não sei como vc teve coragem de postar foto de biquíni daquele encontro no Bodensee, sua ridícula) tem um fiho com cara de nhongo(que tem dificuldades pra falar-precisa ir pra APAE) e marido com cara de nerd(nao tinha mesmo como sair um filho bonito daí), tá SISSIntindo só pq vive na Alemanha(mas paga aluguel que todas nós já sabemos - ou tá vivendo de Hartz 4?) kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.....vc precisa mesmo de ESPELHO querida! SE LIGA!"

"Não se deixem enganar: de Deus não se zomba, pois o que o homem semear isso também colherá. Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna. E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos se não desanimarmos. Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos." Gl 6: 7-10

Sentimentos: Auto-Estima / Amor Próprio


Gosto do que vejo quando olho para mim, sei que sou especial, que tenho muitas qualidades e muitos motivos para ser amada. Não sou narcisista, mas acho que se não me amar muito, ninguém poderá fazê-lo por mim. Nem sempre fui assim. Já tive momentos onde me sentia feia, burra, infeliz. Já odiei o meu nariz grande, a minha voz fina, a minha risada exagerada. Já ganhei apelido de cambotinha (era magra demais e pisava torto quando criança, na verdade ainda piso um pouco), de Olivia Palito, de abunda (por que era magra demais e me faltavam atributos físicos). E tudo isso me perturbava, me fazia mal e me davam a sensação de que eu não merecia nada de bom, que eu não era boa o suficiente para me encaixar nos padrões impostos pelas pessoas que viviam ao meu redor.

O tempo passou, eu amadureci e aprendi que eu sou do tamanho exato do que eu acredito que sou. Aprendi que o primeiro passo para ser amada, é amar, primeiramente a mim, afinal ninguém dá o que não tem dentro de si. Percebi que sou especial e que no mundo todo não há alguém como eu. Aprendi que não adianta reconhecer o meu valor para as outras pessoas, se eu não reconhecer antes para mim mesma. Hoje me coloco em primeiro lugar sem medos ou receios, valorizo meus sentimentos, e aprendi a dizer sim para mim, mesmo que isso signifique dizer não para os outros. Aprendi que não existe um modelo ideal, um padrão de perfeição a ser seguido, que não preciso me comparar com ninguém. Cada um é cada um e cada pessoa é especial do seu jeito. Aprendi que sou bonita, mas que o que é realmente importante é invisível aos olhos.

Minha auto-estima é alta, meu amor próprio maior ainda. Mas, nem por isso sou egoísta ou me coloco num patamar superior ao das outras pessoas. Não me permito crescer se isso significar diminuir alguém. Também aprendi com a maturidade que para tudo na vida é preciso ter equilíbrio. Nada em excesso é bom. Sou especial, mas sei que não sou perfeita e que ninguém é. Sei que estamos em constante evolução, que devemos aprender com nossos erros, que não devemos nos abater pela opinião dos outros, principalmente daquela maioria que só sabe criticar e que só enxerga coisas negativas em tudo e todos. Acredito em mim e sei que posso chegar onde quiser.

Ter auto- estima e amor próprio pode ser aprendido? Acho que sim, ou não teria mudado e me transformado no que sou hoje. A gente consegue o que quer, com forca de vontade, amor e fé.

Esse texto faz parte da blogagem coletiva proposta pela Glorinha do blog Café com Bolo.


19 de agosto de 2010

Vale a pena?


Uma amiga me perguntou se realmente vale a pena viver fora do Brasil. Morar fora do país onde você nasceu e cresceu não é fácil. Pelo contrário, você trava uma luta diária dentro de você e vive pesando vantagens e desvantagens que te fazem seguir em frente ou desistir. A vida fora do Brasil não está fácil, assim como a vida lá. Antigamente as pessoas saiam com o objetivo de juntar dinheiro e com o sonho de voltar para casa com uma gorda conta bancária, montar um negócio, adquirir sua independência financeira, comprar um carro do ano, ajudar a família. Hoje em dia é muito difícil juntar dinheiro no exterior. O custo de vida é alto, o salário não é tão diferente do salário pago no Brasil. As vantagens ficam em torno da segurança, educação, saúde e da possibilidade de ter uma vida mais tranquila num país onde ainda é possível viver sem ter medo o tempo todo.

Tem os desafios da nova cultura, da língua, do clima, da infinidade de coisas que você deixou pra trás, das pessoas queridas que te fazem uma falta tão grande que chega a doer a alma. Tem o lance de ter que começar de novo muitas vezes do zero, por que nem sempre a sua experiência profissional ou o seu diploma contam por aqui. E sejamos sinceros, nem sempre começar tudo de novo é fácil. Pode até soar lindo na teoria, mas na prática não é o que a maioria das pessoas quer. Resumindo: encarar uma vida no exterior é difícil "pra burro"! As diferenças são grandes, tem dias que você tem vontade de chutar o balde, tem momentos (muitos, muitos mesmo) que dói, a saudade te atormenta e tem horas que a sensação que você tem é que não vai conseguir dar nem mais um passo.

Mas, o que te motivou a sair é o que vai pesar do lado contrário da balança , é o que vai te fazer forte para enfrentar todas essas coisas ruins que eu citei ai em cima. Eu nunca quis sair do Brasil, nunca tive o sonho de conhecer a Europa, muito menos morar aqui. Nunca pensei em ficar rica, juntar euros ou dólares, voltar para o Brasil dona do meu próprio negócio. Sempre soube que o mais queria era ser feliz ao lado das pessoas que amo. Vim para cá por causa disso. Quando encontrei o amor acabei tendo que fazer essa escolha e acabei tendo que deixar para traz a vida que vivi por 30 anos. Agora tenho um filho que está crescendo com todas as boas possibilidades que a vida no exterior pode proporcionar e para mim é isso o que mais pesa na balança.

Se vale a pena? Vale a pena viver. Não importa se no exterior ou no Brasil. Vale a pena seguir em frente e encarar as dificuldades e vencê-las para se chegar onde se quer. O que posso dizer é que jamais sairia do Brasil se o meu objetivo fosse simplesmente juntar dinheiro, conhecer a Europa, conhecer novas culturas. Não critico quem pensa assim, mas tudo isso não faria diferença na minha balança. Cada um sabe o que pode e o que não pode aguentar. E é isso que você deve pensar e repensar ao decidir por onde quer caminhar. Encarar que a vida não está fácil em lugar nenhum desse mundo e saber que nada é 100% garantido. O mundo dá voltas, a gente amadurece e muda o tempo todo. O que é bom hoje pode não servir amanha. E o mais importante, deixar portas abertas por onde você passar, por que se ficar difícil demais, nada te impede de voltar.

Agora respondendo a pergunta: Para mim, nesse momento, tem valido muito a pena. Por que o dia que não valer, eu pego um avião e volto correndo. Encaro as dificuldades, recomeço do zero mais uma vez. A minha maior verdade é que a minha felicidade não está limitada nas fronteiras de nenhum país desse mundo, e ela sempre vai depender só de mim.

18 de agosto de 2010

Quando a boca cala, o corpo fala...

Recebi esse texto por email e adorei, já que mostra a necessidade que temos de expressar sempre o que sentimos e pensamos. Expressar nossas ideias, vontades, desejos e sentimentos é um passo importante para a saúde do nosso corpo e da nossa alma.

"Muitas vezes :

O resfriado escorre quando o corpo não chora.

A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.

O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.

O diabetes invade quando a solidão dói.


O corpo engorda quando a insatisfação aperta.

A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.

O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.

A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.

As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.


O peito aperta quando o orgulho escraviza.

A pressão sobe quando o medo aprisiona.

As neuroses paralisam quando a "criança interna" tiraniza.

A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
"

16 de agosto de 2010

Ser feliz é muito melhor!

Adoro observar o comportamento humano e até hoje não entendi por que escolhi estudar turismo e não psicologia. Na verdade essa ideia ainda permeia meus pensamentos, mas confesso que estudar psicologia em alemão é algo meio assustador até para uma amante do assunto. Ultimamente tenho observado como a maioria das pessoas vivem reclamando de tudo. Nunca estão satisfeitas com nada. Reclamam da vida em geral, das pessoas ao seu redor, reclamam do tempo. Reclamam do trabalho, reclamam do casamento, reclamam dos filhos. Reclamam sempre, sem parar, sem cansar.

São pessoas insatisfeitas, frustradas e negativas que não aprenderam a viver de uma outra maneira a não ser lamentando e atraindo energia ruim. São pessoas que vivem afastando os outros e afastando as coisas boas de perto de si. E não são poucas pessoas assim pelo mundo afora. Claro que todo mundo reclama de algo em algum momento da vida, eu também lamento, choro, xingo, mas aprendi que a vida é muito curta e que não vale a pena dar tanta importância para as tormentas que nos atingem algumas vezes, principalmente por que tudo passa.

Se a gente aprender que mesmo diante de uma frustacao, ainda existe esperança... que mesmo diante de uma perda, ainda há muito para se ganhar... que mesmo diante de um erro, ainda há tempo para se aprender e acertar... se a gente perceber que a felicidade é uma escolha e que só depende de nós... vamos perceber o quanto viver é bom, independente do sol ou da chuva que cai lá fora, independente da empresa onde trabalhamos, independente do valor da nossa conta bancária. Vamos aprender que ser feliz é muito melhor e que nao depende de nada disso!

13 de agosto de 2010

Sentimentos: Inveja

A inveja permeia as relacoes humanas desde que o mundo é mundo. Segundo o dicionário Michaelis "a inveja é o desejo de possuir algo que o outro tem". No livro de Zuenir Ventura, Inveja - O Mal Secreto, o autor diz que o "ciume é querer manter o que se tem, cobiça é querer o que não se tem e inveja é querer que o outro não tenha." Assim como o amor, o desejo, o medo, a inveja também faz parte de nós, mas nem por isso temos que ser guiados por esse sentimento ruim.

Talvez você se pergunte: como assim, Liza? Se todo mundo tem a inveja dentro de si, como não ser invejoso? Cada um de nós carrega dentro de si o bem e o mal, mas temos o poder de decidir qual prevalecerá. É uma escolha diária, individual e que faz toda a diferença. O que sabemos por tudo o que já vimos ao longo da nossa vida é que os frutos dos sentimentos ruins são sempre ruins. Ninguém espalha inveja e colhe conquistas, ninguém prejudica o outro e consegue paz e felicidade.

Gosto de pensar que vivemos num mundo cheio de espelhos invisíveis. Quando fechamos nossos olhos e oramos por alguém, quando sentimos amor e alegria pela conquista de outra pessoa, quando ajudamos alguém que precisa, estamos espalhando sentimentos bons. Então esses sentimentos que saem de nós, encontram esses espelhos que refletem o bem para aqueles que queremos ajudar. Porém, ao mesmo tempo, eles refletem de volta esse bem para a nossa vida. Dessa forma, somos igualmente abençoados. Da mesma maneira se espalharmos o mal, receberemos reflexos negativos das nossas atitudes e desejos. Pode parecer viagem, mas se você refletir, verá que essa é a mais pura verdade da vida.

Lembre-se: Mesmo que a inveja faca parte da sua natureza humana, você pode vencê-la, dominá-la. E o melhor caminho para vencer o mal é amar. Ame sempre, com toda a sua alma, com todo o seu coração, com todo o seu entendimento. Quem ama não se alegra com a injustiça, não procura seus próprios interesses, não inveja, não maltrata, não se ira facilmente. E não há mal que possa resistir, inveja que possa prevalecer diante de um sentimento tão puro e eterno quanto o amor.

Esse post faz parte da blogagem coletiva proposta pela Glorinha do blog café com bolo. Para saber mais da blogagem clique aqui.

9 de agosto de 2010

Dicas de Böblingen

Tem alguém que me visita que mora nessa cidade ou proximidades? Me lembro de alguém que já me deixou comentários, mas não consigo lembrar quando foi. Estou indo visitar a cidade e gostaria de umas dicas. Obrigada! :)

Freiburg - impossível não se apaixonar!

Passamos o sábado em Freiburg, a cidade mais quente e ensolarada da Alemanha. Freiburg é uma cidade grande para os parâmetros daqui (aproximadamente 200.000 habitantes), mas que mantém o clima de cidade do interior. É uma cidade romântica, mistura construcoes antigas com modernas, é cortada por pequenos canais de água, repleta de flores, música, inúmeras opcoes de lazer e ainda conta com a beleza da Floresta Negra ao fundo. É conhecida também com a capital ecológica alemã, já que para cada carro há duas bicicletas, uma das coisas que mais se vê por lá.





Freiburg tem uma atmosfera encantadora. Gente jovem e bonita circula pela cidade, descansam nos inúmeros parques e jardins que estão por toda a parte. A quantidade enorme de estudantes é devido a famosa universidade que é uma das mais antigas da Alemanha. Além do prédio da universidade outra construção muito famosa de Freiburg é a catedral gótica construída há 700 anos. O interessante é que a construção durou 120 anos e que se preservou mesmo depois dos severos bombardeios sofridos na segunda guerra.





Nem preciso dizer que sou apaixonada pela cidade, né? E isso tudo fica a apenas a 42 km daqui. Mais um bom motivo, além de todos que já citei, para ir muitas vezes lá.

8 de agosto de 2010

Super heróis existem mesmo?

O Bebeto perdeu praticamente os primeiros 6 meses de vida do Miguel. Quem tem filho sabe que pode parecer pouco, mas na vida de um bebê significa tempo suficiente para um salto enorme de desenvolvimento. Não tinha outro jeito. Ele precisava terminar o mestrado e depois tinha que começar o trabalho que já tinha aceitado na universidade aqui na Alemanha. Eu precisava esperar o visto lá no Brasil. Não podia pegar o primeiro avião ilegalmente e correr o risco de ser deportada com o meu filho. Protege-lo acima de qualquer coisa sempre foi nossa primeira opção. Esperar o tempo certo para ficarmos juntos era a nossa única alternativa. Só Deus sabe o que eu sofri, o quanto o Bebeto sofreu e o quanto essa separação não foi boa para o Miguelzinho. Foi um tempo de dor, de lágrimas e de muita saudade.

Hoje nos lembramos daqueles meses como um tempo que passou e ficou para trás. Apesar de todas as dificuldades, permanecemos firmes no propósito de cuidar do nosso filho juntos. Apesar da distancia ele me dava o suporte necessário. Eu de longe anotava cada pequeno gesto, fotograva e filmava tudo o que o Miguel fazia e gastava horas no final do dia contando e mostrando tudo pra ele. Nem o fuso horário nos impedia de nos envolver em tudo o que estava acontecendo um com o outro. Teve momentos que quase cai em depressão. Ser mãe era novidade para mim e eu precisava dele do meu lado para me ajudar. Apesar do suporte da minha família e da dele, nunca me senti tão sozinha quanto naqueles dias. Nesses momentos, ele vencia a dor que ele sentia por além de estar longe de nós ainda não ter com quem dividir a dor dele, e me apoiava e me fazia acreditar que venceríamos aquele tempo juntos. Sem ele eu não teria conseguido.

Nunca vou me esquecer do dia em que nos reencontramos e da cara dele ao receber-nos no aeroporto. O reencontro do pai e do filho, o olhar de amor e de alivio por que a gente sabia que dali em diante nossa opção seria estar sempre juntos e se separados por alguma situação, não por tanto tempo. O Bebeto superou os meses separados e hoje tem uma relação invejável com o Miguel. Aqueles dias não afetaram em nada a relação dos dois, provavelmente pelo carinho e amor que o Bebeto dedica a ele o tempo todo.

Para mim ser pai é isso. É superar as adversidades da vida como um herói. É amar com um amor puro, grande. É dedicar tempo, expressar amor, comemorar cada pequena vitoria do seu filho. É corrigir quando necessário, incentivar, comemorar junto, aprontar junto. É ensinar o caminho do bem e as coisas que realmente valem a pena. E isso o Bebeto, nosso grande pai herói, tira de letra!

P.S. Ah, seu João! Que saudade! Você achou que iria escapar dos meus mimos de filha apaixonada? Pai, tudo o que sou devo a você! As melhores coisas de mim reconheço como herança do seu carater admirável. Você me criou de uma forma tão especial que com todas as mais belas palavras do mundo eu poderia expressar ou agradecer. Você é meu pai, meu amigo, meu querido. Eu te admiro, papai. E eu agradeço a Deus pelo presente que é ter você na minha vida. Feliz dia dos pais, com todo o meu amor, respeito, carinho, admiração e desejo que voce viva muitos anos conosco!


6 de agosto de 2010

Sentimentos: Desejo

É impossível separar o homem desse sentimento. Somos seres feitos essencialmente de desejos, vontades, sonhos e são eles que nos impulsionam a seguir sempre em frente. É na busca pela realização dessas vontades que acabamos determinando o rumo que a nossa vida vai tomar. Talvez por isso esse sentimento tenha sido desde sempre objeto de estudo de grandes pensadores, filósofos, teólogos. Quem não quer entender a alma do homem, a sua eterna insatisfacao e busca por algo que muitas vezes o próprio homem não sabe explicar, esse buraco que cada um traz dentro de si, como dizia o filósofo Schopenhauer: "o ser humano é essencialmente vontade, que o leva a desejar sempre mais, produzindo uma insatisfacao constante. "

Santo Agostinho em seu livro "Confissões" dizia que o desejo, juntamente com a alegria, a tristeza e o medo são as principais perturbacoes da alma do ser humano, deixando-o sempre inquieto. Segundo ele, isso acontece devido a capacidade de insatisfacao do homem, que deseja sempre mais, sem nunca se satisfazer. Para ele só existe uma solução para essa aflição: o homem precisa mudar o seu objeto de desejo. Ao invés de desejar bens materiais, o homem deve canalizar seu desejo na busca do que não irá perecer nunca, no que é absoluto e eterno, no amor de Deus. "Cor meum inquietum donec requiescat in Te." (Meu coração permanece inquieto até repousar em ti, ó Deus).

Essa semana recebi uma visita aqui em casa que me disse que quando Deus nos fez ele colocou dentro de nós um ratinho, o ratinho da insatisfacao. Muitas pessoas passam a vida inteira tentando saciar esse ratinho. Desejam ter dinheiro, carros, casa própria, uma mulher bonita e companheira, filhos saudaveis. Não estão errados em desejar. Temos que desejar o que nos traz conforto e felicidade, mas devemos ter cuidado com tudo o que desejarmos. Tudo o que recebemos traz responsabilidades, consequencias. Por isso precisamos canalizar os nossos desejos sempre para o que é bom e não perder tempo achando que acumulando bens materiais encontraremos a satisfacao plena. A verdade absoluta é que embora a gente realize muitos dos nossos desejos ao longo da vida, o ratinho que vive dentro de nós nunca irá se satisfazer enquanto não aprendermos que nada, nem ninguém pode saciar o grande e verdadeiro vazio que temos dentro de nós. Esse vazio representado pelo desejo de acreditar em algo maior, o desejo de encontrar e de viver o verdadeiro amor, o amor incondicional que só encontramos em Deus Pai, nosso criador.

Deseje, corra atrás do que te faz feliz, não desista dos seus sonhos por mais difíceis que eles pareçam, mas nunca se esqueça que
"onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração."
Mateus 6.19-21

**Esse post faz parte da blogaem coletiva proposta pela Glorinha do blog Café com Bolo.

5 de agosto de 2010

Férias = descanso?


Miguelzinho está de férias desde segunda e cá entre nós eu já estou exausta. Apesar do cansaço, estou feliz em tê-lo mais tempo perto de mim. Adoro observar ele brincando, conversando e aprontando as dele. E ele inventa umas coisas que não dá para acreditar, sem falar que a energia dele não tem fim.

Tenho tentado fazer com que esses dias sejam muito especiais e bem gostosos. O plano é brincar muito, cozinhar juntos coisas muito saborosas e divertidas (pipoca, salada de fruta, bolinho de pirata), ver filmes novos, ir para a piscina (se o sol aparecer por aqui ainda nesse verão) . Ah, e no topo da lista, andar muito de trem e comer mc donalds, passatempos preferidos dele. Ele é minha prioridade nessas 3 semanas, a casa e todo o resto ficam para segundo plano (parece até desculpa, não é?).

Meu pequeno está crescendo, essa verdade fica nítida a cada dia e eu como sou muito esperta faço questão de não perder nada e quero aproveitar muito e guardar nas minhas melhores lembranças cada um desses pequenos presentes que ganho todos os dias.

4 de agosto de 2010

Visitas especiais

Ontem recebemos visitas muito especiais aqui em casa. Na verdade a visita era para o Thiago, um brasileiro que vive aqui na cidade, mas ele fez questão de dividi-los um pouco conosco. Não sei se ele já tinha noção do bem que faria os trazendo para nos conhecer. Passamos algumas horas juntos conversando, cantando, orando e estudando a bíblia. Uma das coisas que mais me faz falta morando fora do Brasil, são esses momentos de comunhão. Aqui as igrejas são bem mais tradicionais e tem a questão da língua que atrapalha bastante.

Certamente depois dessa visita algo mudou dentro de mim. Não ouvi nada novo que eu ainda não tinha ouvido e não li nada que já não tinha lido, mas, a verdade é que eu percebi de uma maneira grandiosa o quanto Deus me ama apesar de todos os meus erros e apesar de todas as dificuldades que eu tenho atravessado. Ele trouxe pessoas que moram a 10.000 km de distancia para a minha casa, numa cidade tão pequenina. Eles poderiam ter excluído Furtwangen do roteiro de viagem. Há tantas cidades maiores, mais turísticas, mais bonitas. Nada acontece por acaso. Em todas as coisas Deus tem um plano. Um plano que não pode ser frustrado.

Estou feliz e agradecida por esse amor incondicional, esse cuidado que Deus tem com cada um de nós independente de religião, raça, língua e de qualquer outra coisa. Estou feliz por ter a chance de experimentar o melhor de Deus e por compartilhar momentos tão bons ao lado de pessoas tão especiais.

2 de agosto de 2010

Brunch no Bodensee

Imagine um lugar maravilhoso, pessoas especiais, boa comida, alegria de sobra, bom papo, boas gargalhadas, amigos de verdade. Agora olha ai nas fotos e veja se nosso fim de semana não teve tudo isso e muito mais.








Agora sabe o único problema desses encontros? A gente já volta pra casa contando os dias para o próximo chegar.