26 de setembro de 2011

Para ninguém me esquecer...

* O Davi já fez 3 meses e as cólicas continuam, mas agora não tão fortes quanto antes. Isso me faz ter esperança de que em breve nem nos lembraremos mais desse período tão difícil. Nos dias em que ele não tem dor, a paz é total por aqui. Ele fica bonzinho, risonho e nem faz questão de colo. Por falar nisso, eu nunca vi um bebê tão sorridente quanto esse meu menino.

* O Miguel anda tagarelando horrores. Ele demorou muito a falar, mas agora resolveu soltar a língua e repete tudo o que a gente fala, inclusive aprende até o que não deveria. Inteligente que só vendo! E olha que não é papo de mãe. Eu escuto isso sempre das professoras e da terapeuta dele.

* O Bebeto passou na prova teórica para tirar a carteira de motorista alemã. Aqui essa é a parte mais difícil. Me parece que são mais de 900 questões para estudar. Tadinho! Até hoje não sei como ele conseguiu tão rápido, tendo que me ajudar com os meninos. Agora ele está fazendo as aulas praticas, para perder uns vícios que trouxe do Brasil e para aprender a dirigir do jeito alemão. ;)

*Eu continuo virando noites e mais noites e nem assim consigo emagrecer um grama. Na verdade só tenho perdido incontáveis cabelos por causa da amamentação. Continuo apanhando para dar conta de cuidar dos meninos, da casa, do marido e de mim. Realmente os primeiros seis meses depois do parto não são nem de longe os meus preferidos. O mais engraçado é que, apesar de tudo, ando numa felicidade sem fim e tendo sempre a certeza que tudo passa muito rápido na vida da gente, então temos que aproveitar cada momento e acreditar no brilho do sol, mesmo quando só enxergamos nuvens cinzentas no céu.

8 de setembro de 2011

O assunto de sempre... de novo!

Dá para acreditar que depois de tanto tempo, cá estou novamente para falar da minha falta de tempo e justificar o meu sumico do mundo virtual? A vida com dois filhos não é fácil e o tempo escasso. Passo a semana contando os dias para o sábado chegar, para ter o marido em casa e poder dividir pelo menos um pouco da carga pesada. Nao estou reclamando, mas ter que levar menino pra escola, terapia, fono, parquinho, cozinhar, lavar, passar, arrumar a casa e cuidar de um bebê de 2 meses (membro oficial do clube do colinho) é tarefa árdua. Foi escolha minha e eu faço com todo amor e dedicacao e tenho certeza que estou dando o melhor para meus dois filhos, mas nao tenho que fingir que ser mãe e dona de casa é a coisa mais fácil do mundo, tenho?

Nos últ
imos dias não tenho conseguido nem falar direito com minha mãe, tamanha a correria e olha que a gente se falava normalmente três vezes ao dia. Preciso falar que tenho uma infinidade de servicos acumulados para "quando der eu faço!"? O problema é que nunca dá. Para completar o verao se foi, o tempo mudou e o Miguel ficou doente. Se antes era um menino chorando a noite com cólicas, agora são os dois, por que o outro chora com dor de garganta. E aja forca pra se manter de pé, cuidando, preparando remédio, medindo temperatura, agasalhando, amamentando e tendo paciencia com as birras e carencia sem fim.

Já entenderam por que eu estou sum
ida, né? Digamos que a música que toca aqui é sempre a mesma e meu mundo tem girado sempre ao redor do mesmo assunto: a maternidade. Então, escrever de outro assunto fica realmente complicado. Mas, nao fiquem pensando que estou vivendo na monotonia não. A cada dia tenho experimentado coisas novas, vivido delicias que só uma mae pode entender. Apesar dos pesares, da falta de tempo e dificuldades, ver meus filhos se desenvolvendo, crescendo, saindo de seus casulos e se transformando em lindas borboletas coloridas e voadoras, é emocao demais. A gente cresce junto, voa junto e vê a vida da gente se transformar em um vida ainda melhor quando recebe de Deus esse ministério que é ser mae.