30 de junho de 2009

Encarando um Friseur


Depois da minha viagem para Köln, meu cabelo simplesmente decidiu que não ia mais desembolar as pontas. Não sei se foi a tinta que trouxe de lá, a água que tem ainda mais calcário que a daqui do sul ou se foi o shampoo novo que comprei. Então minha opção era vencer meu medo de entrar num salão de beleza daqui, correndo o risco de sair com cabelo de turco (sem preconceitos, mas quem mora aqui vai me entender!) ou conviver com aquela bucha e economizar no bombril.

Não pensei duas vezes, separei uma foto da Penélope Cruz com o corte bem parecido com o que eu gostaria que a frauzinha fizesse, decorei umas palavras básicas para me fazer entender e lá fui eu com a cara e a coragem. Voltei com nadica da Penélope Cruz, mas pela bagatela de 25 euros (paguei barato na Alemanha. O que???) voltei para casa com um capacete que posso e que tenho que usar 24 horas. A emboleira do cabelo que eu queria tirar, continua aqui. Fazer o que, né? Agora é comprar uns cremes caros (amor, não eh minha culpa pq eu nem queria!) e tentar operar um milagre caseiro. Ah, a frauzinha ainda me deu um cartão fidelidade do salão que vale para a família toda, então se alguém que mora na vizinhanca tiver moto e quiser um capacete também, pode vir me visitar e fingir que faz parte da família, assim eu ganho desconto no meu décimo segundo corte (senta e espera que eu to voltando, viu?).

Mas vai falar que minha ida no cabeleireiro (meu Deus como português é difícil) não foi produtiva. A mesma frauzinha que me transformou num cabecao, disse que existem muitas turcas que moram aqui a muito tempo e que falam alemão tão mal como eu. Que elogio sincero! Ganhei meu dia! Ah, nem venham me dizer que estão vendo o capacete na foto, ok? Afinal, gastei mais ou menos 30 minutos de chapinha para abaixar o danado.

Será que eu nao vou aprender nunca?

Quando vim para a Alemanha pela primeira vez, sem falar inglês e alemão, para morar numa cidade muito pequena, achei que era impossível fazer amigos por aqui, exceto os estudantes da faculdade que vieram junto com meu marido fazer o mestrado. Mas, na época fiquei conhecendo uma brasileira que morava aqui há 10 anos e através dela conheci uma africana que falava português. As duas eram muito amigas, mas acabei tendo mais contato com a africana. Ela se tornou mais que uma amiga, se tornou uma mãe que nos ajudava mesmo quando a gente não precisava. Estava sempre presente, carinhosa, prestativa. Nos divertiamos demais juntas, eu a ajudava sempre nas suas faxinas (ela é faxineira aqui na Alemanha), almocavamos sempre juntas, compartilhavamos segredos, lágrimas, risos. Não sei o que teria sido de mim, sem essa pessoa tão especial. O único problema é que tudo isso tinha que ser secreto, pois a sua melhor amiga (a outra brasileira) morria de ciúmes e nunca aceitou dividi-la com ninguém. Eu tinha que fingir que não encontrava a africana a dias, se estivesse na casa dela e a outra chegasse tinha que fingir que tinha acabado de chegar. Era um saco, mas eu não queria prejudica-la, então nunca me importei com essas "condicoes estranhas" para que nossa amizade existisse.

Era de se esperar que o pior acontecesse. O ciúme da brasileira foi tanto e as intrigas tão fortes que houve uma briga terrível entre nós duas. Ela falou coisas terríveis para mim e mesmo não estando errada pedi perdão a ela. Na época ela não quis me perdoar e o pior é que a africana acabou tomando partido dela e se afastou de mim. A africana, mesmo sendo minha amiga, também me disse coisas que me magoaram muito, sem falar que se afastou de mim na hora em que eu mais precisava, pois estava aqui grávida e ilegal. O tempo tratou de ajustar as coisas um pouco, apesar de nunca ter voltado a ser como antes. Encontrei novamente com a brasileira depois que voltei para a Alemanha e ela estranhamente me tratou muito bem. Novamente pedi perdão e ela disse que não tinha mágoas. A africana continuou, mesmo que um pouco distante, a fazer parte das nossas vidas. Enquanto eu estava no Brasil, ela ajudou o Bebeto a encontrar nosso apartamento, mobiliou ele todo com móveis que ela conseguiu, limpou tudo e vinha aqui todos os dias ansiosa pela minha volta. Mas, assim que eu cheguei ela voltou a se afastar dizendo que estava trabalhando muito. Aparece raramente, sempre que precisa de algum favor. Confesso que isso me machuca. Não consigo entender por que sempre espero demais dela e por que vivo sonhando que tudo seja como antes.

Ontem foi o aniversário dela. Também era o aniversário do Miguel que eu queria muito comemorar aqui em casa, uma coisinha bem simples só para mim, Bebeto e Miguelzinho. Mas, na hora de optar, escolhi visita-la. Marquei com ela as 20:30, quando ela ia chegar do trabalho, comprei um bolo, um presente, vesti uma roupa nova, segurei o Miguel com muito sacrifício acordado, tirei o Bebeto do trabalho e fomos para a casa da aniversariante que não estava lá, pois tinha ido jantar com o marido. Mais uma vez me decepcionei, voltei para casa triste e afoguei minhas mágoas no bolo que também era do Miguel. Lamento que ela não tenha se preocupado em me telefonar para desmarcar o encontro, por ela não ter se importado com os meus sentimentos. Para mim amigos são importantes demais e amizade é uma coisa que temos que valorizar e cuidar, mas vejo que nem todos pensam da mesma forma. Gostaria que mais essa decepção me fizesse enxergar que não vale a pena me "dar" a alguém que não pode se "dar" a mim, mas se conheço bem o amor enorme que sinto por ela, vou seguir me decepcionando sem tomar vergonha na cara. Será que eu nao vou aprender nunca?

29 de junho de 2009

Comemorando 18 meses

Hoje meu Miguelzinho completa 18 meses. Pode até ser cliche, mas parece que foi ontem que ele chegou na minha vida e passa muito rápido. Me lembro dos seus pezinhos dando voltas e voltas na minha barriga, sua cabeça machucando minhas costelas e apertando meu estômago, suas perninhas cruzadas fazendo a mamãe e o papai acreditarem até o oitavo mes de gravidez que se tratava de uma menina.



Me lembro do jeito agitado como ele saiu da minha barriga, dos elogios dos médicos por ele ser tão lindo, seus olhos sempre curiosos, suas intermináveis dores de barriga, seu jeito guloso e rápido de mamar. Seu primeiro sorriso, seu primeiro dentinho, sua primeira febre, seu primeiro passeio no shopping.





Hoje suas "pilhas" parecem nunca descarregar. Você aprendeu a rodar de um lado para o outro sem parar (adora ficar tonto e cair de bunda no chao), está sempre agitado, tira tudo do lugar, já descobriu onde a mamãe guarda o seu danoninho, suas balinhas, e as panelas (um dos seus brinquedos favoritos). Já sobe e desce escadas, adora ir para a rua e odeia chegar em casa. Seus lugares preferidos sao o ponto de ônibus, a varanda (de preferencia se a piscininha está cheia) e a sua escolinha. Não fala muito, mas entende tudo que a mamãe e que o papai falam. É obediente, mas fica bravo quando contrariado e agora aprendeu a rosnar feito um cachorrinho bravo. Adora mexer onde não pode ou não deve (computador, tomada) e não tem a mínima noção de perigo (quantas vezes já ficou pendurado no sofá ou agarrado numa caixa onde mal cabia o seu pé).





Já é bem dependente mas exige a presença da mamãe ou do papai nas brincadeiras. Adora ajudar na arrumacao da casa (toma a vassoura da mamãe para limpar a casa, aspira o chão com o aspirador desligado, tira toda a roupa lavada da bacia e joga no chão para ficar mais fácil para a mamãe estender, tira todas as roupas do papai da gaveta para ele não ter trabalho abrindo a gaveta da comoda). É muito carinhoso, adora brincar de morder a mamãe e o papai, adora abraçar, fazer carinho e mandar beijinho. Aprendeu dormir a noite toda, continua temperamental, odeia frutas (exceto melancia) e leite e só come a comida toda se tiver polenta.



Miguelzinho, com você papai e mamãe tem aprendido que "O tempo e o amor caminham juntos: Enquanto um anda, o outro cresce. E quanto mais este cresce, mais rápido anda aquele." Te amamos filho e pedimos a Deus toda a felicidade do mundo para você hoje e em todos os dias da sua vida! Sem você, faltariam cores nos nossos dias! Parabéns, Schatz!

27 de junho de 2009

Dormindo como um anjo

Há tempos que não durmo tão bem, para ser mais precisa 1 ano e meio. Não sei se foi a faxina, mas simplesmente apaguei. Acordei de madrugada para ver se o Miguel estava coberto e não encontrei ele no berço, nem do meu lado na cama. Só depois de alguns segundos de pânico, vi que ele estava do lado do Bebeto. Ele chorou e não escutei (não consigo entender como), então o super papai tomou conta da situação para me deixar descansar. Eu estava precisando mesmo. Não me lembrava do quanto eh bom dormir 9 horas seguidas. Segunda eh o aniversário de 1 ano e meio do Miguel e claro que vou comemorar, afinal não eh todo dia que o filho da gente vira um homenzinho que dorme a noite toda, né? Sim, demorou mas valeu a pena!

26 de junho de 2009

Faxinando

Depois de passar uma semana deitada com terríveis dores de cabeça e uma gigantesca preguiça, hoje tive que encarar a faxina. Confirmei mais uma vez que uma das coisas que mais gosto é de cheirinho de casa limpa, pisar no chão sem que nada fique agarrado no meu pé, guarda-roupa arrumado, papelada organizada, mas confesso que a parte anterior disso tudo não me agrada nada e sei que manter a casa limpa assim por mais de 2 horas é quase impossível. Com dois meninos pequenos em casa (sim eu tenho dois: o mais velho o Miguelzinho e o mais novo o pai do Miguelzinho) a bagunca é inevitável e se eu permitir que ela me incomode muito, passo o dia todo limpando e rugindo (eu sou uma leoa quando quero) pelos cantos. Então, na maioria das vezes opto por fechar os olhos para essas pequenas coisas. O problema eh que quando abro os olhos, tenho que passar no mínimo umas 4 horas para conseguir deixar tudo no devido lugar.

O pior é, depois de uma luta interior, decidir encarar a faxina e ver o marido chegar mais cedo em casa para descansar, com uma cara de: "Acho melhor voltar para o trabalho por que senão vai sobrar alguma coisa para mim." Tadinho, o pior eh que sobrou mesmo. Minha consciência quase pesou, mas depois levei em consideração que o principal impulso para a arrumação de hoje foi um churrasco que ele marcou com os amigos no fim de semana (que tudo indica que nao vai acontecer, afinal aqui na Alemanha se você falar a palavra churrasco, a chuva começa a cair sem parar).

24 de junho de 2009

Falando titia

Depois de quase 1 ano e meio tentando arrancar uma palavra do Miguel que não fosse papa e mama, ouvi ontem ele dizer titia (titi). Claro que tive que ficar repetindo isso o dia todo, durante uns 3 meses para ouvir umas míseras duas vezes. Agora to tentando gravar para postar aqui, mas ele temperamental (não sei de onde ele herdou esse temperamento), só fala quando quer. A titia tá toda orgulhosa e a vovó quer saber quando ele vai falar vovó. Se depender de mim, prometo que não vai demorar.

Vale a pena ler!

Gostaria muito de deixar aqui uma dica de leitura. Recentemente terminei de ler o livro A Cabana de Willian P. Young. Comecei a ler o livro por sugestao de uma amiga e só depois fiquei sabendo que apesar de ter sido publicado numa editora pequena dos Estados Unidos, o livro tornou-se sucesso de público e está na lista dos mais lidos do New York Times. A leitura me tocou tanto que em alguns momentos eu lia alguns paragrafos em voz alta, em menos de 30 minutos o Bebeto, que odeia ler, pediu se poderia ler o livro comigo. Devoramos juntos o livro em menos de 3 dias e confesso que o livro nos tocou de uma forma bem especial.

O livro nao se prende a religiao, como muitos pensam, mas fala de uma relacao de amor e intimidade com Deus, respondendo muitas questoes de uma forma leve e encantadora. Posso dizer que nao sou a mesma depois dessa leitura, que certamente está na lista de melhores da minha vida. "É um livro que nos faz pensar em pequenas e grandes coisas que acontecem em nossas vidas."

"Os que me amam estão em todos os sistemas que existem. São budistas, mórmons, batistas ou muçulmanos, democratas, republicanos e muitos que não votam nem fazem parte de qualquer instituição religiosa. Tenho seguidores que foram assassinos e muitos que eram hipócritas. Há banqueiros, jogadores, americanos, iraquianos, judeus e palestinos. Não tenho desejo de torná-los cristãos, mas quero me juntar a eles em seu processo para se transformarem em filhos e filhas do Papai, em irmãos e irmãs, em meus amados.

- Isso significa que todas as estradas levam a você?

De jeito nenhum - sorriu Jesus enquanto estendia a mão para a porta da oficina - A maioria das estradas não leva a lugar nenhum. O que isso significa é que eu viajarei por qualquer estrada para encontrar vocês."

22 de junho de 2009

Viagem para Köln

Passamos o fim de semana em Colônia, uma das maiores cidades da Alemanha e conhecida por sua imponente catedral gótica, uma das mais famosas da Europa. Além de ser conhecida por sua catedral gigantesca (construção mais alta da cidade com 144m de altura), Colônia também é conhecida por suas noites agitadas (não aproveitadas por pais com filhos pequenos, eh claro!).

É muito fácil se locomover pela cidade, pois quase todos os pontos turísticos estão localizados ao redor da catedral e junto a principal estacao de trem da cidade. Entre as atracoes vale destacar os museus: Museum Ludwig (Arte moderna e contemporânea), o Wallraf-Richartz-Museum (Arte do medieval até o século XIX), o Römisch-Germanisches Museum (Artesanato da época romana, com varias construções subterrâneas da época do império romano) e o Schokolade Museum (onde pode-se conhecer a história do chocolate, se deliciar com uma fonte de chocolate e ainda provar chocolates de todos os tipos. Há também uma biblioteca que foi a sede da Gestapo em Colônia a partir de 1935 que possui um centro de documentação nazista, com fotos, textos, vídeos, música. Inclusive está no prédio o porão para onde a Gestapo trazia os opositores ao regime, com as marcas que os prisioneiros deixaram.

Há restaurantes para todos os gostos e bolsos (algumas opcoes 24 horas), pubs, supermercados (alguns que funcionam até a meia noite), inúmeras lojas, hotéis por todos os cantos da cidade. Sem falar nas praças com parques e na beleza do rio Reno que corta a cidade. Interessante andar por uma cidade tão bonita e pensar o quanto severamente ela foi atingida pela segunda guerra.

Minha maior decepção na viagem foi a visita ao restaurante brasileiro, lugar que realmente não pretendo voltar e que não indico. Apesar de ter uma bonita e aconchegante decoração, fomos três vezes ao restaurante que estava fechado não cumprindo o seu horário de funcionamento estampado na porta (considero isso um desrespeito aos clientes), a comida não eh tão boa (mesmo não sendo uma excelente cozinheira, como melhor em casa) e o atendimento deixa muito a desejar (falta o carisma e o calor humano brasileiro). Os dois primeiros detalhes eu poderia desconsiderar, mas de um bom atendimento eu não abro mão.

Também continuo achando muito estressante viajar com crianças, principalmente se elas são chatas para comer. Imagina o estresse de passar 3 dias com o Miguelzinho aceitando apenas batata frita. Faltou paciência e sobrou preocupação! Resumindo: viajar é ótimo, mas chegar em casa é ainda melhor!

17 de junho de 2009

Wangen im Allgäu

Ontem fizemos uma pequena viagem, aproveitando que o Bebeto tinha alguns negócios para resolver numa cidade mais no sul da Alemanha. Foi uma viagem bem cansativa, a reunião dele atrasou um pouco e acabamos perdendo o horário do trem. Para quem mora em cidade grande isso não importa muito, mas em se tratando de Furtwangen, 15 minutos de atraso resultaram em chegarmos 3 horas mais tarde em casa.










A cidade, Wangen im Allgäu, tem 30.000 habitantes e como todas as cidades da Alemanha é muito aconchegante e bem romântica. Reparei que é uma região bem mais religiosa que essa onde vivemos. Algumas casas tem pinturas muito bonitas nas paredes e há uma fonte no meio da cidade que "cospe" água nos turistas. Presenciamos um banho num turista, mas não consegui fotografar. O Miguel aproveitou a viagem para descobrir as delicias dos fast-foods e chegou tão cansado que dormiu a noite toda. O bom eh que agora já sabemos o que fazer para ele dormir, né? O ruim é que só ele tem pique para tanta agitação.





Aproveitando que perdemos o trem, fizemos conexão em Radolfzell, uma cidade no Bodensee e mais uma vez tive a sensação de estar no paraíso. Comemos uma pizza típica pizzaria italiana com direito a vista do lago e um por do sol de tirar o fôlego. Pena que estivemos lá apenas por 1 hora e não foi tempo suficiente para tudo que queria ver e fazer. Mas pretendo voltar logo especialmente para conhecer uma brasileira que mora na região e que conheci através do blog.






Ah, o Miguel agora decidiu que conversa com os animais, seja passarinho, pombo, gato, cachorro, pato. O pior eh que ele vai onde tiver que ir para encontrar os seus "amigos" e ai de quem tentar explicar que não pode entrar no lago atrás dos patinhos, correr atrás dos pombos ou passar a mão naquele cachorrinho "manso". É sempre um sufoco!

14 de junho de 2009

Por que nós somos chiques!

O que no Brasil é considerado brega (churrasco na laje e piscina de plástico), aqui eh só para os privilegiados. E como nós fazemos parte das duas classes, não deixamos o domingo de 25 graus (uau!!!) passar em branco.









12 de junho de 2009

Coisas do Miguel


Diálogo de pais sem manual:
Mamãe: Amor, seu cabelo não tá muito bonito mesmo. Amanha vou ter que cortar.
Papai: É que não encontrei a escova hoje. Tive que pentear com a mão.
Mamãe: Procurou dentro da máquina de lavar, dentro do armário da cozinha, dentro da caixa de brinquedos, na caixa onde ficam as garrafas???

E não eh que até agora ninguém encontrou. Tenho até medo de pensar onde ele pode ter "guardado" dessa vez.

É, eu sei, é o amor...


Hoje eh um dia especial, dia para se comemorar o amor. Apesar da data ser um tanto comercial, e de eu acreditar que o amor e a pessoa amada devem ser comemorados todos os dias do ano, nao posso deixar passar a oportunidade de mais uma vez declarar ao meu eterno namorado, toda a minha gratidao, paixao, ternura e amor que sinto e que me fazem pisar em nuvens sempre.

"Delícia,
Estar ou não contigo é a medida do meu tempo. "

Espero que a medida do nosso tempo seja a vida toda!
Ich liebe dich, nur dich, seit immer!