A Beth me pediu para fazer um post explicando o que é uma Hebamme e apesar da demora o post finalmente vai sair. Aqui na Alemanha é normal que uma Hebamme, traduzindo parteira ou doula, acompanhe a gravidez e que ajude no pós- parto. Ela orienta a gestante em tudo o que diz respeito a gravidez e cuidados com o bebê. Além disso, é ela quem vai fazer o parto, caso a gestante escolha ter um parto natural. Aqui do lado da minha casa, existe uma clínica de Hebammes onde elas dão cursos de preparo para os futuros pais, ginástica para gravidas, massagens para bebês, natação para bebês e onde elas realizam partos.
A atmosfera é deliciosa e foi lá que eu escolhi a minha Hebamme, porém eu optei por não ter o Davi lá, já que não passou pela minha cabeça ter um parto natural, sem anestesia e sem a menor chance de mudar de ideia no meio do caminho. Nesse tipo de clínica não há acompanhamento de um médico e em caso de emergência ou necessidade de uma intervenção cirúrgica, a mãe é encaminhada a um hospital.
Como eu optei por ter o Davi no hospital, tive o acompanhamento das Hebammes de lá. Elas trabalham em turno de 8 horas, então passei por várias delas e sai de lá imensamente satisfeita. Elas foram extremamentes atenciosas, competentes, carinhosas e me ajudaram muito nos 3 dias que estive internada. Depois de sair do hospital, recebi a visita da Hebamme que eu escolhi, por 15 dias. Ela me orientou sobre os cuidados que eu deveria ter com a minha cirurgia, amamentação, me indicou alguns produtos e fez o controle do peso do Davi. Até me ofereceu para dar o primeiro banho, mas eu não achei que fosse necessário.
Abrindo um parênteses sobre o banho, eu fiquei cheia de preconceitos quando soube que aqui eles só davam banho nos bebês depois que o umbigo caísse. Bati o pé que seria do meu jeito e que o Davi não passaria 7 dias ou mais sem tomar banho. Eles dão banho com um paninho molhado e pronto e eu achava isso um absurdo. Fiz do jeito alemão e simplesmente adorei. Aprovei mais ainda depois que o umbigo do Davi caiu no terceiro dia, coisa que até então eu nunca tinha ouvido falar. Mais uma vez, tirei a lição que preconceito não está com nada e que vale a pena se abrir para o novo, afinal o diferente não tem que ser necessariamente ruim.
A Hebamme pode acompanhar a mãe e o bebê nos primeiros meses, até o desmame caso seja necessário e o melhor é que tudo é coberto pelo plano de saúde. Eu lamento que no Brasil, receber um acompanhamento desses seja um luxo para poucos. Ter alguém para te ajudar e orientar, principalmente nos primeiros dias com o bebê, que as vezes podem ser extremamente fadigantes, pode fazer toda a diferença e é um direito que toda mãe merecia ter.
Se quiser ver algumas fotos de uma clinica de Hebammes, entre no site: http://www.shebammenhaus.de/cms/show_galerie.php?kat=605
A atmosfera é deliciosa e foi lá que eu escolhi a minha Hebamme, porém eu optei por não ter o Davi lá, já que não passou pela minha cabeça ter um parto natural, sem anestesia e sem a menor chance de mudar de ideia no meio do caminho. Nesse tipo de clínica não há acompanhamento de um médico e em caso de emergência ou necessidade de uma intervenção cirúrgica, a mãe é encaminhada a um hospital.
Como eu optei por ter o Davi no hospital, tive o acompanhamento das Hebammes de lá. Elas trabalham em turno de 8 horas, então passei por várias delas e sai de lá imensamente satisfeita. Elas foram extremamentes atenciosas, competentes, carinhosas e me ajudaram muito nos 3 dias que estive internada. Depois de sair do hospital, recebi a visita da Hebamme que eu escolhi, por 15 dias. Ela me orientou sobre os cuidados que eu deveria ter com a minha cirurgia, amamentação, me indicou alguns produtos e fez o controle do peso do Davi. Até me ofereceu para dar o primeiro banho, mas eu não achei que fosse necessário.
Abrindo um parênteses sobre o banho, eu fiquei cheia de preconceitos quando soube que aqui eles só davam banho nos bebês depois que o umbigo caísse. Bati o pé que seria do meu jeito e que o Davi não passaria 7 dias ou mais sem tomar banho. Eles dão banho com um paninho molhado e pronto e eu achava isso um absurdo. Fiz do jeito alemão e simplesmente adorei. Aprovei mais ainda depois que o umbigo do Davi caiu no terceiro dia, coisa que até então eu nunca tinha ouvido falar. Mais uma vez, tirei a lição que preconceito não está com nada e que vale a pena se abrir para o novo, afinal o diferente não tem que ser necessariamente ruim.
A Hebamme pode acompanhar a mãe e o bebê nos primeiros meses, até o desmame caso seja necessário e o melhor é que tudo é coberto pelo plano de saúde. Eu lamento que no Brasil, receber um acompanhamento desses seja um luxo para poucos. Ter alguém para te ajudar e orientar, principalmente nos primeiros dias com o bebê, que as vezes podem ser extremamente fadigantes, pode fazer toda a diferença e é um direito que toda mãe merecia ter.
Se quiser ver algumas fotos de uma clinica de Hebammes, entre no site: http://www.shebammenhaus.de/cms/show_galerie.php?kat=605
2 comentários:
Essa coisa do habito alemao de (nao) dar banho em bebes me lembra a questao do banho alemao em geral. Eu continuo tomando banho todo dia, claro, mas confesso que passei a ser bem mais tolerante e compreensiva com a questao.
Hebamme deveria ser mesmo direito de toda mae. Mas acho que o Brasil esta tao longe de tanta coisa que deveria ser direito de todo mundo...
Beijo!
Oi,
Muito legal o seu blog. Estou acompanhando, já que também moro na Alemanha e estou esperando meu segundo bebê.
Faltou somente você dizer que é possível ter o bebê com a sua própria hebamme no hospital. Basta, para isso, que ela esteja credenciada no hospital da sua escolha. Eu vou fazer assim, porque meu alemão é péssimo e prefiro ter alguém comigo que entenda inglês e que eu já conheça antes.
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