28 de abril de 2010

A casa de Anne Frank - Um museu com uma história

Hoje completa 50 anos desde a abertura da casa onde Anne Frank e sua família permaneceram escondidos da Gestapo por 2 anos, até serem denunciados e levados a campos de concentração. Durante esse tempo, Anne escreveu o seu diário que foi encontrado depois da guerra pelo seu pai, publicado e se tornou mundialmente conhecido. A casa fica bem no centro de Amstedam e foi uma das atracoes que considerávamos essenciais no nosso tour pela cidade.

O livro é maravilhoso, marcante, um dos meus preferidos desde a época da adolescencia. Mas, entrar na casa onde tudo aconteceu e vivenciar cada pequeno detalhe de lá, ver as paredes do quarto dos pais riscadas de lápis pela mãe que acompanhava o crescimento das meninas, ver as paredes do quarto de Anne decorados com recortes de jornais, revistas e postais para deixar tudo mais alegre, sentir a frieza do lugar e sua escuridão, impressiona, transforma, machuca.

Anne morreu de tifo poucos meses antes da guerra terminar, acreditando num mundo de paz, onde eles voltariam a ser vistos como gente. Lamentável que depois de tanto sofrimento a gente ainda nao consiga vivenciar esse mundo de paz, igualdade e amor.

"Uma única Anne Frank comove-nos mais do que a quantidade infindável de todos aqueles que sofreram tanto como ela, mas cujas imagens permaneceram nas sombras. Talvez tenha que ser assim: se pudéssemos experimentar o sofrimento de todos eles seria impossível continuarmos a viver." Primo Levi, sobrevivente de Auschwitz

5 comentários:

Lúcia Soares disse...

Liza, eu me emocionaria também. Incrível a gente poder viver um pouco o passado das pessoas. Mas sabe que nunca tive "coragem" de ler "O Diário de Anne Frank"? Não tive. Tudo relativo ao holocausto me deixa chateada demais. Levei meses para assistir A guerra dos Shindler, porque me assusta muito a capacidade para o mal das pessoas.
Embora a realidade seja essa! Homens são seres cruéis. (seres humanos.
Liza, obrigada pelos seus votos de feliz aniversário. Você sabe que mora em meu coração.
Beijos!

Jane | Beijo de Pracinha disse...

Também fiquei muito emocionada, e meio atordoada quando fui la. Voce sabe, eu faco filminhos na cabeca. E eu tnha lido o livro tambem. Mais triste é saber que a intolerancia nao tenha acabado com a segunda guerra. Existe hoje ainda em muitas partes do mundo. beijos!

Lucia Silva disse...

Muito emocionante Bete.
As vezes queria muito que tudo isso fosse ficção.
Bjs

Unknown disse...

Oi! COnheci o seu blog atraves do blog da Lu. Adorei conhecer a casa da Anne frank ta,bem, foi uma experiencia e fica imaginando como era. Bjs

Anônimo disse...

Um dos meus livros prediletos!
Eu também me emocionei muito ao visitar a casa onde ela viveu!
Beijo,
Sandra