Desde ontem sabia que não iria a aula hoje. Primeiro por que esses últimos dias de curso tem testado a paciência de todo mundo. Ninguém tem vontade de estar ali, inclusive as professoras que vão arrastando a matéria e que olham o relógio a cada minuto como se pudessem acelerar os ponteiros com os olhos. Segundo por que queria curtir preguica e levantar depois das oito (como se o Miguelzinho deixasse).
O engraçado é que perdi o sono de madrugada e fiquei pensando no primeiro dia que "matei" aula. Sempre fui muito certinha, estudiosa e muito responsável com a escola e cabular aula era uma coisa que estava fora do meu vocabulário. Na oitava série, com 13 anos, estudava num colégio de padres em Belo Horizonte. Eles eram muito rigorosos quanto ao ensino e ao comportamento dos alunos. Uma vez por semana eramos "convidados" a passar uma hora rezando numa sala. Além das oracoes, o padre fazia um sermão, daqueles que adolescentes não tem o menor interesse em ouvir. Um dia eu e mais duas amigas saimos discretamente da sala e fomos brincar no parquinho atrás da escola. Não me esqueço desse dia. Me lembro de estar no balanço e avistar um padre vindo em nossa direcao. Nós três totalmente inexperientes nesse tipo de aventura, nos vimos num desespero total. Quando o padre chegou eu fui logo dizendo: "Estamos procurando a minha chave. Eu perdi ela por aqui." O problema é que não sou uma pessoa muito boa em pegar mentiras, então bastou o padre olhar no meu rosto vermelho para saber que nós estavamos era fugindo do "Bom Dia". Foi a minha primeira e única advertência durante toda a minha vida acadêmica.
Não sei por que me lembrei disso de madrugada. É engraçado como algumas coisas ficam guardadinhas dentro da gente e como vem a tona sem maiores explicacoes. A mente da gente é uma caixinha cheia de surpresas, segredos, doces e amargas lembranças que se acumulam ao longo da vida. Adoro quando consigo trazer para fora as coisas que me fizeram tão bem no passado e que de alguma maneira colaboraram para que eu me tornasse quem sou. Também gostaria de reencontrar algumas pessoas que se perderam nos caminhos da vida para dividir essas lembranças, gargalhar das coisas que partilhamos e de uma certa forma reviver tudo de novo. Não sei por onde andam essas duas amigas, Ana Paula e Kênia, mas espero de coração que eu ainda tenha a oportunidade de reencontrá-las pelos caminhos da vida.
Ah, essa foto não é da mesma época, mas vale bem para ilustrar esse meu momento nostalgia. Eu e meu primeiro namorado (sim era um chinês! hahahahahahaha) dançando quadrilha na escolinha.
O engraçado é que perdi o sono de madrugada e fiquei pensando no primeiro dia que "matei" aula. Sempre fui muito certinha, estudiosa e muito responsável com a escola e cabular aula era uma coisa que estava fora do meu vocabulário. Na oitava série, com 13 anos, estudava num colégio de padres em Belo Horizonte. Eles eram muito rigorosos quanto ao ensino e ao comportamento dos alunos. Uma vez por semana eramos "convidados" a passar uma hora rezando numa sala. Além das oracoes, o padre fazia um sermão, daqueles que adolescentes não tem o menor interesse em ouvir. Um dia eu e mais duas amigas saimos discretamente da sala e fomos brincar no parquinho atrás da escola. Não me esqueço desse dia. Me lembro de estar no balanço e avistar um padre vindo em nossa direcao. Nós três totalmente inexperientes nesse tipo de aventura, nos vimos num desespero total. Quando o padre chegou eu fui logo dizendo: "Estamos procurando a minha chave. Eu perdi ela por aqui." O problema é que não sou uma pessoa muito boa em pegar mentiras, então bastou o padre olhar no meu rosto vermelho para saber que nós estavamos era fugindo do "Bom Dia". Foi a minha primeira e única advertência durante toda a minha vida acadêmica.
Não sei por que me lembrei disso de madrugada. É engraçado como algumas coisas ficam guardadinhas dentro da gente e como vem a tona sem maiores explicacoes. A mente da gente é uma caixinha cheia de surpresas, segredos, doces e amargas lembranças que se acumulam ao longo da vida. Adoro quando consigo trazer para fora as coisas que me fizeram tão bem no passado e que de alguma maneira colaboraram para que eu me tornasse quem sou. Também gostaria de reencontrar algumas pessoas que se perderam nos caminhos da vida para dividir essas lembranças, gargalhar das coisas que partilhamos e de uma certa forma reviver tudo de novo. Não sei por onde andam essas duas amigas, Ana Paula e Kênia, mas espero de coração que eu ainda tenha a oportunidade de reencontrá-las pelos caminhos da vida.
Ah, essa foto não é da mesma época, mas vale bem para ilustrar esse meu momento nostalgia. Eu e meu primeiro namorado (sim era um chinês! hahahahahahaha) dançando quadrilha na escolinha.
5 comentários:
Vixe, menina, eu ja era o contrario. Matava aula o tempo todo e apesar de ser uma aluna boa (nao otima, por pura preguica de estudar), ia pro colegio mais pra brincar e papear com os amigos, haha. Teve uma vez que nao tinha pra onde ir ao matar uma aula (olha so, ja marmanja no segundo ano do segundo grau, rs) e minha amiga e eu passamos os 45 mins da aula inteira tagarelando no banheiro, hahaha. Pelo menos eles tinham um sofa la dentro, rs.
Mas minha primeira vez, me lembro de ter saido correndo de uma aula de primario com uma amiga (terceiro periodo, antes da alfabetizacao), e da gente se escondendo atras da cadeira da secretaria e a professora nos pegando ali.
Ficamos as duas de castigo num canto vendo a turma inteira brincar sem poder participar. E a Renata (minha coleguinha) achando ruim comigo por ter ficado de castigo tb. Ora! Pq foi atras entao? rsrs
Pois eh... comecei cedo, hahaha. Devia ter uns 4 ou 5 anos, por ai. Era muito travessa, coitada da minha mae!
Mas bons tempos, nao eh? Voce esta foferrima nessa foto!!!! bjos
Mas vc ja era uma gatinha ...bjussss
Ola menina
primeiramente obrigada pela visitinha lá no blog e pela dica da batata assada, hehe... amanhã vamos jantar num lugar onde o meu marido jura de pé junto que a batata é igual a do Brasil. Vamos ver, senão for vou ter que providenciar uma caseira mesmo.
Quanto as suas lembranças, achei o máximo. Eu tb não era de gazear aula. Fiz uma unica vez quando estava no segundo grau para ir num museu. Vê se tem cabimento. E o pior é que bem na hora que eu e minhas amigas estávamos saindo do museu, o diretor da escola passou na rua e viu nossos agasalhos de escola e deu o flagra ali no museu mesmo. Não deu advertencia, mas ficamos com a cara no chão. Nunca mais. O pior é que ele fez a gente voltar para a escola e entrar na sala de aula atrasadas. Todo mundo tirou sarro. Foi inesquecivel. Nem na facul eu faltava aula (vai que alguem me pegava no flagra de novo, eu hein!!).
Mudando de rumo, a sua historia de vida é muito interessante. Essa semana fiquei pensando se a tua calefação vai funcionar direitinho nesse inverno. Passar frio dentro de casa é o ÓÓÓ... A gente tem cada uma nesse mundinho europeu. E o povo do Brasil ainda chama a gente de madame. Eu falei que nunca vi madame lavando, passando, limpando casa, empacotando e carregando as compras de mercado e assim por diante.
Vou continuar te acompanhando...
Bjs para vc e especial para o Miguelzinho (quem sabe não vai ser meu genro no futuro, rs!).
Luciana
Oi, Liza. Eu fui sempre uma certinha, nunca matei uma aula sequer! Que raiva!!!! rsrsrsr Bj
Liza,
Que foto linda essa aí e tão significativa, né!
Nunca vi asiático de caipira.
Muito legal!
bjs cariocas
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